Geografia, perguntado por Vitorcasmo6525, 10 meses atrás

dia nacional da imigração judaica? me ajudeeem por favor!

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Respondido por saraaah0003
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orto Alegre o Movimento Popular Anti-Racismo - Mopar, aliança entre integrantes do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e ativistas judeus, para combater racismo e antissemitismo. O processo aberto pelo Mopar chegou ao Superior Tribunal Federal, que apreciou dois temas: 1) antissemitismo é racismo? 2) a liberdade de expressão abrange a divulgação de escritos de ódio a que se dedicava Ellwanger?  O STF concluiu que o antissemitismo é uma prática de racismo e que a liberdade de expressão não consagra o direito à incitação do racismo. Também apontou que a negação de fatos históricos incontroversos, como o Holocausto, lastreada na pretensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, constitui uma incitação à discriminação. Assim, entendeu que a propagação de ideias discriminatórias contra um povo, em um livro, constitui crime de racismo, não sendo apenas mera expressão de liberdade intelectual.

Em 2004, o proprietário-editor da editora foi condenado por crime de racismo e antissemitismo. Foi a primeira condenação do antissemitismo pela mais alta corte de Justiça do país, estabelecendo uma importante jurisprudência. 
 

d) Rio de Janeiro

A segunda maior comunidade judaica do Brasil começou a se formar na metade do século 19. Com a proclamação da independência, em 1822, e a relativa liberdade religiosa instaurada pela Constituição de 1824, teve início a chegada de judeus à então capital do país. Antes, entre os séculos 16 e 17, já havia a presença de cristãos-novos no Rio de Janeiro - e também perseguição por parte da Inquisição.

A primeira instituição judaica fundada na cidade foi a União Shel Guemilut Hassadim, estabelecida em 1840-1850 por judeus marroquinos migrantes de Belém. Ela segue funcionando e é frequentada por judeus sefaraditas descendentes de marroquinos, turcos e egípcios.

É no século 20 que a imigração judaica no Rio de Janeiro se consolida, da seguinte forma: dos anos 1910 até 1930 chegaram judeus vindos da Rússia, Polônia e Romênia e se concentraram na Praça Onze, onde constituíram um bairro judeu até a década de 1940, quando a região passou por reformas e foi totalmente reurbanizada para construção da Avenida Presidente Vargas, e nas décadas seguintes, do Metrô e do Sambódromo.

Na Praça Onze viviam judeus asquenazitas, que falavam russo, polonês e ídiche, conviviam com outros imigrantes na mesma situação de carência ou talvez um pouco menos, como os italianos e os portugueses, bem como negros libertos da escravidão, vindos anos antes da Bahia. Por isso, a Praça Onze também é lembrada como o berço do samba. O fato é que ela foi sem dúvida o berço da cultura judaica no Rio de Janeiro: lá surgiu a imprensa judaica, primeiramente em iídiche, depois em português, estabeleceram-se associações culturais, sociais, beneficentes como Froien Farain e Wizo, sinagogas, escolas. O berço da cultura judaica asquenazita carioca é a Praça Onze, que fervilhava de grupo de todas as tendências políticas: os progressistas, chamados de roiters, e os sionistas. 


Os sefaraditas eram os fornecedores, e os asquenazitas eram os ambulantes – klienteltchik. Esta era a primeira etapa profissional da Praça Onze. A partir dos 1920, vemos os judeus como artesãos e comerciantes, assim como proprietários de lojas, fábricas e negócios de móveis.

Com a ascensão econômica e social, os judeus deixaram a região central e construíram outras sinagogas e instituições em seus novos bairros. Do centro, os menos abastados foram para os subúrbios; os mais abastados, para bairros nobres, como a Tijuca, desde a década de 1930 um dos bairros nobre da cidade. Com as reformas de urbanização, o centro assistiu à migração da comunidade sefaradita também que 

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