Dez horas da noite. Chovia torrencialmente em Nova Friburgo. A pequena cidade
serrana sofria terrivelmente os efeitos de mais de três horas de chuva intensa. Trovões
assustadores. Raios que iluminavam a pequena propriedade. A energia findara-se. Telmira
tentava, em vão, apoiada numa luz de velas, concentrar-se na leitura de um romance policial.
Estava nervosa. Nervosa e só. Não conseguia organizar os pensamentos e a leitura não fluía.
Fechou o livro. Tinha sede. Segurando a vela, resolveu ir à cozinha tomar um copo de água. O
estrondo de um raio assustou-a e ela deixou o copo cair, espatifando-se ao chão. Telmira
cortou-se com um pequeno caco. Reequilibrando-se, pôs-se a retornar para a sala. O celular
tocava. Novo susto. Estava com bateria chegando ao fim, mas daria para ver quem a
procurava. A chamada era restrita. Atenderia ou não? Muito perturbada, resolveu atender:
A...alo - disse, tremendo, Telmira. Q... quem é?
Alô, Telmira. Não conhece mais a minha voz? - respondeu o interlocutor,
ironicamente.
N.. Não sei... Quem é você e o que quer de mim? _ retornou Telmira, muito nervosa.
Calma, Telmira, não fique nervosa, a nossa conversa será longa.... - retrucou o
interlocutor
Não estou gostando desse tom! Não tenho tempo para brincadeiras. Vou desligar!
gritou Telmira.
Não faça isso. Você é inteligente... - respondeu calmamente a enigmática voz.
Quem é você? - gritou Telmira.
Você me conhece. Conhece bem.... Temos muito a conversar....
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Resposta:
estou aqui só pra ganhar ponto
Explicação:
desculpa bom estudo
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