Question

Devemos nos adequar conforme o contexto em que estamos inseridos, pois em cada situação interacional “vesmos” disntos papéis sociais. A tulo de
ilustração, podemos comparar a língua a um guarda-roupa, em que nos vesmos conforme o ambiente que iremos frequentar. Veja na poesia de Oswald
de Andrade, a seguir:
erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vesu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio nha despido
O português
A esse respeito, Alkmim (2003, p.37) enfaza que: “As diferenças existentes entre duas situações podem fazer com que uma sociedade considere
adequado ulizar variedades linguíscas diferentes ou a mesma. Segue-se, então, que cada grupo social estabelece um connuo de situações cujos polos
extremos e opostos são representados pela formalidade e informalidade”.
(ALKMIM, Tânia Maria. Sociolinguísca. In: MUSSALIN, Fernanda; BENITES, Ana Chrisna (orgs). Introdução à sociolinguísca: Domínios e fronteiras. 3. ed.
São Paulo: Cortez, 2003.)
Analise as asserções a seguir.
I. De acordo com as explicações e com a linguagem ulizada pelo poeta, faz-se necessário mostrar onde está o “erro”, já que nós, brasileiros, falantes de
línguas indígenas, nos "vesmos" do português. Dessa maneira, devemos adequar o uso da linguagem para não incorrermos no “erro” e entrarmos em
contradição com o contexto interacional.
PORQUE
II. Não há erro linguísco. O que há são inadequações de linguagem.
Adaptada de: RODRIGUES, J. S.; SILVA, L. A. S. Variação e adequação linguística no ensino da Língua Portuguesa. Disponível em: .
Acesso em: 29 ago. 2017.
Sobre as asserções apresentadas, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justicativa da I. 



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A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justicativa da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Resolução da questão
Veja abaixo o comentário da questão:
O aluno deverá ser capaz de compreender que, em uma comunidade, os falantes não fazem uso da língua precisamente do mesmo modo. Não há
uma comunidade linguísca homogênea em que as pessoas ulizam a mesma competência linguísca, ou seja, em que SE possui o mesmo nível de
linguagem. Além disso, a linguagem oral deveria ser “moldada” pela linguagem escrita e deveríamos nos comunicar da mesma forma em todos os
contextos. O ensino guiado por esta concepção fez das aulas de língua portuguesa um ensino de regras e exceções, não abrindo margens às
diversidades linguíscas. Dessa forma, o aluno deverá perceber que, de acordo com as leituras do texto base e da linguagem ulizada na poesia,
é necessário mostrar onde está o “erro”, já que nós, brasileiros, falantes de línguas indígenas, nos vesmos do português. Dessa maneira, devemos
adequar o uso da linguagem para não incorrermos no “erro” e entrarmos em contradição com o contexto interacional, PORQUE não há erro
linguísco. O que há são inadequações de linguagem. Assim sendo, o aluno deverá inferir que a língua é vista como código, ou seja, como um
conjunto de signos que se combinam segundo regras e que é capaz de transmir uma mensagem, informações de um emissor a um receptor. Esse
código deve, portanto, ser dominado pelos falantes para que a comunicação possa ser efevada.
alguma outra justificativa para essa resposta

Answer 1

Resposta:

As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I

Explicação:

Corrigido AVA

Answer 2

As asserções 1 e 2 São proposições verdadeiras e a 2 é uma justificativa da 1