Filosofia, perguntado por rebecamazz, 11 meses atrás

[...] Desta lei fundamental de natureza, mediante a qual se ordena a todos os homens que procurem a paz, deriva esta segunda lei: Que um homem concorde, quando outros também o façam, e na medida em que tal considere necessário para a paz e para a defesa de si mesmo, em renunciar a seu direito a todas as coisas, contentando-se, em relação aos outros homens, com a mesma liberdade que aos outros homens permite em relação a si mesmo. Porque enquanto cada homem detiver seu direito de fazer tudo quanto queira todos os homens se encontrarão numa condição de guerra. Mas se os outros homens não renunciarem a seu direito, assim como ele próprio, nesse caso não há razão para que alguém se prive do seu, pois isso equivaleria a oferecer-se como presa (coisa a que ninguém é obrigado), e não a dispor-se para a paz. É esta a lei do Evangelho: Faz aos outros o que queres que te façam a ti. E esta é a lei de todos os homens: Quod tibi jïeri non vis, alteri ne feceris [...] ( HOBBES. Leviatã, cap. XIV).

No trecho acima, Hobbes defende:


Escolha uma:
a. Que apenas alguns indivíduos abram mão de sua liberdade irrestrita em nome do Estado.
b. Que o Estado abra mão da defesa da defesa e seguranças dos indivíduos.
c. Que nenhum indivíduo deve abrir mão de sua liberdade irrestrita em nome do Estado.
d. Que todos os indivíduos abram mão de sua liberdade irrestrita em nome do Estado.

Soluções para a tarefa

Respondido por MayaraVAssis
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Resposta:

Alternativa c

Explicação:

O autor mostra que nenhum indivíduo deve abrir mão da sua liberdade irrestrita em nome do Estado levando em consideração de que a grande maioria assim não o fará e deste modo, ele então servirá como uma simples presa nas mãos daqueles que detém o poder.

Sendo assim, para o filósofo, é necessário que todos se conscientizem do problema e tomem ações conjuntas para que haja de fato mudanças na sociedade em que se vive.

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