Desmatar não vale a pena
Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na conversão de terras para agropecuária.
É o que é chamado de “boom-colapso”: nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era pobre fica ainda pior.
Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural.
Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória e devido a incêndios florestais
VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.
Questão – Nesse texto, o autor discorda de qual tese? (valor 2,0) *
A)“O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...”.
B)“A situação de quem era pobre fica ainda pior.”.
C)“Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.”.
D)“É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...”.
E)“Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.”.
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Resposta:
A) “Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.”. (1° parágrafo)
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