desigualdade social e ideologia? heeelllpppp :)
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Porque a maioria das pessoas é pobre e parece aceitar isso como natural?
No texto presente na apostila 4, página 3 – 5 fica bem claro o conceito do que é “ser pobre”: quando se tem acesso precário ou se vive privado de bens materiais e culturais que permitam o desenvolvimento integral do ser humano.
Mas, por que parece normal algumas pessoas viverem em conforto, sem problemas materiais, enquanto outras passam, principalmente, dificuldades durante toda a vida? O que haveria de errado com o ser humano? Por que há fartura e fome num mesmo país, e tantas diferenças até entre vizinhos?
Temos duas possibilidades de resposta que merecem reflexão. A primeira pode ser resumida na seguinte argumentação: “ Isso ocorre porque as pessoas não têm estudos”, o que transfere a responsabilidade para quem não estudou. A segunda diz respeito ao trabalho, ao se responsabilizar quem não trabalha. Em ambas as respostas, a responsabilidade é dos próprios pobres. Enfim, em muitos casos, aponta-se a falta de vontade das pessoas de trabalhar ou de estudar, desenhando-se assim, a preconceituosa e quase clássica figura do marginalizado.
A respeito do primeiro argumento, não há dúvida de que a pobreza dos indivíduos pode ser atrelada à falta de estudo, porém não em uma perspectiva individual e, sim social.
A responsabilidade, neste caso, em primeiro lugar é do Estado, e de toda a sociedade, pois sem uma adequada política educacional, bem estabelecida e duradoura, torna-se mais difícil a participação política, base para a construção da democracia. Por outro lado é necessária uma crítica a respeito do comportamento de todos em relação à educação, o que inclui pais, professores e funcionários da escola, além de o aluno. Responsabilizar apenas o Estado é anular completamente o compromisso de outros agentes da educação; no entanto, restringir, também, a responsabilidade a esses agentes indica a falta de reflexão e de entendimento sobre o papel do Estado na implantação de políticas públicas que favoreçam a todos.
De certa forma, a discussão sobre a educação abrange aspectos relativos também ao trabalho, já que o acesso ao mercado e os níveis salariais estão diretamente associados ao nível de escolaridade dos indivíduos.
A Ideologia
Vivemos em uma sociedade dividida entre aqueles que vendem sua força de trabalho e os que compram esta força de outrem.
Os proprietários dos meios de produção, como a terra, o comércio, as indústrias, as empresas em geral, e, ainda, os proprietários de bancos e dos grandes veículos de comunicação, não precisam vender a força de trabalho para ninguém, ou seja, não se tornam mercadorias. Os que não são proprietários destes mesmos meios de produção precisam vender a sua força de trabalho, tornando-se mercadoria.
A ideologia que justifica a manutenção dessa diferença entre proprietários e os não proprietários colabora e mantém uma sociedade na qual, em outras palavras, os ricos continuam ricos e os pobres permanecem pobres.
A ideologia é um sistema que produz valores, representações e desejos, muitos dos quais apenas reproduzem relações sociais sem questioná-las, justificando, assim, as condições de desigualdade social. Mas, como é possível enxergarmos as desigualdades e, mesmo assim, elas continuarem a existir? O que podemos fazer? Considere a importância de discutir a questão dos discursos ideológicos, aqueles que acabam por ajudar a manter tais condições perversas de vida. Muitos desses discursos estão presentes na lei, na religião e na moral.
No texto presente na apostila 4, página 3 – 5 fica bem claro o conceito do que é “ser pobre”: quando se tem acesso precário ou se vive privado de bens materiais e culturais que permitam o desenvolvimento integral do ser humano.
Mas, por que parece normal algumas pessoas viverem em conforto, sem problemas materiais, enquanto outras passam, principalmente, dificuldades durante toda a vida? O que haveria de errado com o ser humano? Por que há fartura e fome num mesmo país, e tantas diferenças até entre vizinhos?
Temos duas possibilidades de resposta que merecem reflexão. A primeira pode ser resumida na seguinte argumentação: “ Isso ocorre porque as pessoas não têm estudos”, o que transfere a responsabilidade para quem não estudou. A segunda diz respeito ao trabalho, ao se responsabilizar quem não trabalha. Em ambas as respostas, a responsabilidade é dos próprios pobres. Enfim, em muitos casos, aponta-se a falta de vontade das pessoas de trabalhar ou de estudar, desenhando-se assim, a preconceituosa e quase clássica figura do marginalizado.
A respeito do primeiro argumento, não há dúvida de que a pobreza dos indivíduos pode ser atrelada à falta de estudo, porém não em uma perspectiva individual e, sim social.
A responsabilidade, neste caso, em primeiro lugar é do Estado, e de toda a sociedade, pois sem uma adequada política educacional, bem estabelecida e duradoura, torna-se mais difícil a participação política, base para a construção da democracia. Por outro lado é necessária uma crítica a respeito do comportamento de todos em relação à educação, o que inclui pais, professores e funcionários da escola, além de o aluno. Responsabilizar apenas o Estado é anular completamente o compromisso de outros agentes da educação; no entanto, restringir, também, a responsabilidade a esses agentes indica a falta de reflexão e de entendimento sobre o papel do Estado na implantação de políticas públicas que favoreçam a todos.
De certa forma, a discussão sobre a educação abrange aspectos relativos também ao trabalho, já que o acesso ao mercado e os níveis salariais estão diretamente associados ao nível de escolaridade dos indivíduos.
A Ideologia
Vivemos em uma sociedade dividida entre aqueles que vendem sua força de trabalho e os que compram esta força de outrem.
Os proprietários dos meios de produção, como a terra, o comércio, as indústrias, as empresas em geral, e, ainda, os proprietários de bancos e dos grandes veículos de comunicação, não precisam vender a força de trabalho para ninguém, ou seja, não se tornam mercadorias. Os que não são proprietários destes mesmos meios de produção precisam vender a sua força de trabalho, tornando-se mercadoria.
A ideologia que justifica a manutenção dessa diferença entre proprietários e os não proprietários colabora e mantém uma sociedade na qual, em outras palavras, os ricos continuam ricos e os pobres permanecem pobres.
A ideologia é um sistema que produz valores, representações e desejos, muitos dos quais apenas reproduzem relações sociais sem questioná-las, justificando, assim, as condições de desigualdade social. Mas, como é possível enxergarmos as desigualdades e, mesmo assim, elas continuarem a existir? O que podemos fazer? Considere a importância de discutir a questão dos discursos ideológicos, aqueles que acabam por ajudar a manter tais condições perversas de vida. Muitos desses discursos estão presentes na lei, na religião e na moral.
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