Química, perguntado por annekarine36, 9 meses atrás

Desenhe as estruturas das seguintes auxinas: Ácido-3-indolacético, ácido-3-
indolbutírico, ácido-4-cloroindol-3-acético, ácido fenilacético, ácido-2,4-
diclorofenoxiacético, ácido naftalen-1-acético.


annekarine36: Desenhe as estruturas das seguintes auxinas: Ácido-3-indolacético, ácido-3-
indolbutírico, ácido-4-cloroindol-3-acético, ácido fenilacético, ácido-2,4-
diclorofenoxiacético, ácido naftalen-1-acético.

Soluções para a tarefa

Respondido por LorraneP355
0

A cultura da macieira (Malus domestica, Borkh), no sul do Brasil atinge uma área cultivada de 30 mil hectares. Sua produção vem se ampliando a cada ano, alcançando na safra 95/96 544 mil toneladas (Associação Brasileira de Produtores de Maçãs, 1997). Mesmo assim esse volume não é suficiente para atender à demanda interna, fazendo-se necessária a importação de maçã, principalmente da Argentina e do Chile.

A cv. Fred Hough foi lançada em 1994 no Brasil, pela EPAGRI - Estação Experimental de Caçador, e caracteriza-se por apresentar produtividade maior que a cv. Gala, com frutas maiores; requer menos frio hibernal; é imune à sarna; e a maturação dos frutos ocorre entre três a quatro semanas após a cv. Gala (Denardi & Camilo, 1994). A sarna (Venturia inaequalis) é considerada a mais freqüente doença da macieira no mundo (Westwood, 1982). No Brasil, ela ocorre em todos os Estados produtores, mas nas regiões mais altas e frias suas conseqüências são mais prejudiciais (Bleicher, 1986).

Para atender às demandas por material vegetativo de uma nova cultivar de macieira é requerida grande quantidade de material propagativo, cujas técnicas convencionais de propagação não possibilitariam alcançar tal objetivo em curto prazo. As possibilidades aumentam com o uso da técnica da micropropagação (Margara, 1988; Zimmerman, 1988).

O propósito da rizogênese é a formação de raízes adventícias nas partes aéreas obtidas no estágio de multiplicação, que permite a constituição de plantas completas, para posterior aclimatação às condições ex-vitro. No caso da maioria das espécies lenhosas, o enraizamento é a etapa mais difícil, principalmente quando se usa material na fase adulta (Hu & Wang, 1983).

Auxinas são substâncias quimicamente relacionadas com o ácido indol-3-acético (AIA), que é a auxina principal de várias plantas. Essas substâncias têm em comum a capacidade de atuar na expansão e no alongamento celular, ajudando também na divisão celular em cultura de tecidos, principalmente no enraizamento (Krikorian, 1991). Entre outras substâncias usadas para o enraizamento in vitro estão o ácido naftaleno acético (ANA), o ácido 2-4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e o ácido indolbutírico (AIB) (Ross, 1992).

Na maioria das vezes, os explantes não iniciam o processo de enraizamento em meios com concentrações altas de sais, apesar das auxinas presentes. Altas concentrações de sais tendem a inibir todas as fases do enraizamento, particularmente o crescimento de raízes. Concentrações de sais no meio diminuídas para 1/2, 1/3 ou 1/4, possibilitam melhor enraizamento (Hu & Wang, 1983).

Os componentes que, quando em excesso, inibem o enraizamento são os macronutrientes. Os micronutrientes, em virtude de sua baixa concentração original, não requerem diluição. No entanto, as diluições excessivas dos macronutrientes podem levar a deficiências minerais da parte aérea enraizada (Grattapaglia & Machado, 1990).

Com este trabalho objetivou-se avaliar a influência das auxinas AIA, AIB e ANA, no enraizamento in vitro da macieira (Malus domestica, Borkh), cv. Fred Hough, utilizando-se duas concentrações de meios MS (Murashige & Skoog, 1962).

MATERIAL E MÉTODOS

Brotações oriundas do processo de multiplicação in vitro foram inoculadas em meio básico de sais de MS completo e diluído à metade com os reguladores de crescimento ácido indol-3-acético (AIA), ácido indolbutírico (AIB) e ácido naftaleno-acético (ANA), nas concentrações de 0, 1, 3 e 5 mM. Foram colocadas também vitaminas MS acrescidas de 100 mg/L de mio-inositol, 30 g/L de sacarose e 6 g/L de ágar. O pH foi ajustado para 5,8 antes da autoclavagem. Após a inoculação, os frascos de 250 mL contendo 40 mL de meio foram levados para sala de crescimento sob temperatura de 25±2ºC e 16 horas de fotoperíodo a 2.000 lux, onde permaneceram por 30 dias.

O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial (2x3x4), com cinco repetições. Cada repetição constou de um frasco (unidade experimental) contendo cinco explantes (unidade de observação). As variáveis observadas foram: percentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento de raízes e intensidade de formação de calo na base das brotações. Esta última foi avaliada visualmente, atribuindo-se notas de 0 a 3, sendo 0 = ausência, 1 = pouca, 2 = média e 3 = alta intensidade de formação de calo.

Os resultados foram submetidos à análise de variância. A comparação entre médias dos tratamentos foi realizada pelos testes de Duncan e teste de F (a = 0,05). Os dados de número de raízes foram transformados segundo , os dados de percentagem segundo arco seno, e os dados de formação de calo (notas) segundo a transformação logarítmica.

Perguntas interessantes