desencanto - Manuel Bandeira
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue.
Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Doi-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
5- No verso "Eu faço versos como quem chora", que figura de linguagem podemos observar?
a) Catacrese
b) Metonímia
c) Comparação
d) metáfora
me ajudaaa é pra amanhãaaaa
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Resposta: c) comparação
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