DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
– Eu faço versos como quem morre.
(2010_LPT_EM3_H42_0114) A leitura desse texto permite inferir que, para o enunciador, escrever poesia é uma experiência
a - dolorosa.
b - simples.
c - religiosa.
d - confusa.
e - impossível.
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Resposta:
a. dolorosaaaaaaaaaaaaa
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Resposta:
Letra A - Dolorosa
Explicação:
"Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração."
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