DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Fonte: BANDEIRA, Manuel. In. Vários autores. Discurso de um sonho e outros poemas. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p.41.
No poema, o eu-lírico:
A) demonstra um desejo de viver intensamente.
B) parece estar decepcionado com a poesia.
C) lamenta a morte de um amigo.
D) usa o texto poético para falar sobre as desilusões e angústias da vida.
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Resposta:
D] usa o texto poético para falar sobre as desilusões e angústias da vida
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