Desde quando é possível realizar o tratamento de siflilis e com qual medicamento?
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Explicação:
Ao longo da história, a sífilis não poupou reis nem plebeus. Todos sofreram o estigma de serem portadores da temida peste venérea, cuja disseminação era atribuída aos invasores de terras vizinhas ou países longínquos. Passariam séculos até que ela deixasse de ser tratada com compostos à base de plantas, mercúrio e arsênico. Somente na década de 1940 apareceria a penicilina, até hoje utilizada na terapia da sífilis, uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum.
Considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), a sífilis atinge 12 milhões de pessoas em todo o mundo e continua a ser um desafio para as autoridades sanitárias. No Brasil, a enfermidade avança entre as mulheres, especialmente as negras e jovens na faixa etária de 20 a 29 anos. A região do país com o maior número de incidência é a Sudeste, representando 51,5% dos casos notificados, seguida da região Sul, com 24,3%. Os dados são do Ministério da Saúde.
Como é o tratamento da sífilis
Desde quando a penicilina foi descoberta, na década de 1940, ela tem sido o medicamento utilizado para tratar a sífilis. A substância é bem conhecida, mais ainda quando ouvimos seu nome comercial: Benzetacil (benzilpenicilina benzatina).
O tratamento se dá por meio de injeção intramuscular. O esquema das doses varia de acordo com o estágio da infecção; o tempo da terapia também, podendo ser de uma a três semanas. Os parceiros sexuais também devem ser tratados para evitar nova infecção.
Embora o fármaco seja considerado seguro e eficaz, o efeito colateral mais comum é dor no local da injeção. Contudo, o tratamento pode desencadear outro efeito conhecido entre os médicos como reação de Jarich-Herxheimer, que geralmente se manifesta nas primeiras 24 horas após aplicação da penicilina.