Desde os primórdios da filosofia clássica grega, quando temas relacionados ao homem se tornaram questão central, definindo o período antropológico do pensamento ocidental, busca-se analisar e definir teoricamente as origens e formas de organização social e do Estado. Relativamente a essas construções teóricas, duas perspectivas assumem destaque:
1) As teorias naturalistas, segundo as quais o ser humano seria naturalmente gregário, explicando-se assim a origem do Estado; 2) As teorias contratualistas, segundo as quais a origem do Estado é explicada com base num contrato (pacto) social. Com base nos estudos da Ciência Política é correto associar a expressão que define o homem como um animal político (zoon politikon) ao pensador (assinale a única alternativa correta):
Locke.
Rousseau.
Aristóteles.
Hobbes.
Platão.
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É de Aristóteles a ideia de que o homem é um animal político, cuja existência só pode ser propriamente compreendida dentro da sociedade.
Nesta perspectiva, o surgimento das sociedades (e a sua organização) derivavam da própria natureza dos seres humanos, afirmando Aristóteles ser impossível para o ser humano (por suas necessidades de interação social e cooperação para vencer os desafios naturais) viver totalmente isolado do corpo social.
Além disto, Aristóteles também considerava que as posições sociais e as desigualdades eram explicadas por "diferenças de natureza" entre senhores e escravos.
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