História, perguntado por LilMBbk, 7 meses atrás

Desde o final do século XIX e durante o século XX, estudos históricos, arqueológicos, linguísticos, literários e artísticos corrigiram os exageros das duas teses (oriental ou milagre), isto é, tais estudos rechaçaram tanto a redução da Filosofia à sua origem oriental, quanto o “milagre grego”. Retirados os exageros do orientalismo, percebe-se que, de fato, a Filosofia tem dívidas com a sabedoria dos orientais, não só porque as viagens colocaram os gregos em contato com os conhecimentos produzidos por outros povos (sobretudo os egípcios, persas, babilônios, assírios e caldeus), mas também porque os dois maiores formadores da cultura grega antiga, os poetas Homero e Hesíodo, encontraram nos mitos e nas religiões dos povos orientais, bem como nas culturas que precederam a grega, os elementos para elaborar a mitologia grega, que, depois, seria transformada racionalmente pelos filósofos”. Em apertada síntese, o texto extraído da apostila nos informa que:​

A) a filosofia grega, tipicamente interpretada como europeia, é predominante no Ocidente e muito superior a outras formas de saber produzidas no Oriente.

B) Homero e Hesíodo foram os grandes mentores do mundo grego, assim como para o “Mundo Contemporâneo”, uma vez que sabemos de sua existência até os dias de hoje.

C) que a Filosofia grega possui raízes e dívidas com saberes que não são exclusivamente gregos, isto é, que outros povos, especialmente o Oriente e África, também produziram filosofias.

D) a racionalização presente exclusivamente na filosofia é prova de sua superioridade frente a outras formas de saber e enxergar o mundo

E) nenhuma das alternativas.

Soluções para a tarefa

Respondido por juliagtflores
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Resposta:

Letra C

Explicação:

A filosofia foi por muito tempo considerada por um viés eurocêntrico, o qual tentava apagar e marginalizar filosofias de origens não-ocidentais. Dessa forma, com o advento das críticas ao eurocentrismo, as pesquisas sobre filosofia oriental e africana cresceram, como uma forma de desmentir o discurso de superioridade europeia.  

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