"Desde a antiguidade, a questão sobre o que é ser humano e o que nos torna distintos de todos os outros tipos de seres tem sido uma das principais preocupações dos filósofos. A abordagem da questão supões que existe algo chamado natureza humana, ou uma essência do que é ser humano. Também tende a admitir que essa natureza humana é fixa ao longo do tempo e do espaço. Em outras palavras, assume-se que há uma essência universal do que é ser humano, e que essa essência pode ser encontrada em cada humano que já existiu ou existirá. De acordo com essa visão, todos os seres humanos, independentemente de suas circunstâncias, possuem as mesmas qualidades fundamentais e guiam-se pelos mesmo valores básicos. Para Sartre, contudo,pensar a natureza humana desse modo expõe ao risco de perder aquilo que nos é mais preciso: nossa liberdade".A partir do texto acima, argumente sobre "o existência precede a essência" com foco no tema 'liberdade' através da imagem abaixo.
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Para o Sartre, o homem está destinado a uma eterna indeterminação. Quando lançado aí no mundo, o para-si do ser é a sua própria consciência, a qual vai construindo-se a posteriori a partir da negação do em-si, isto é, o homem (ser-aí-no-mundo, como nos apresentou Heidegger em sua obra Ser e Tempo) define seu ser após a sua existência, pois não há uma determinação evidente em seu ser, mas apenas possibilidades de vir-a-ser que podem ser construídas pelo ser-aí no curso de sua existência.
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