Desde 1999, após o severo ataque especulativo de que foi vítima a economia brasileira, a política macroeconômica tem sido guiada pelo chamado tripé: regime de metas para a inflação, câmbio flutuante e superávits fiscais primários. Embora não haja um arcabouço teórico articulado para justificá-lo, é lícito sugerir que ele está amparado no chamado consenso macroeconômico que preponderou até a crise global de 2008. Por este consenso, as autoridades governamentais deveriam guiar suas políticas econômicas com base no princípio de que, para cada objetivo a ser almejado, deveria ser implementado apenas um único instrumento de política. Blanchard et al. (2010, 2013) salientam que o referido consenso se ancorava no pressuposto de que o controle da inflação deveria ficar sob o âmago estrito da política monetária que, por meio de um único instrumento (a taxa básica de juros de curto prazo, ou policy rate), se encarregaria de manter estável o nível geral de preços.” (Fonte: NASSIF, ANDRÉ. As armadilhas do tripé da política macroeconômica brasileira. Revista de Economia Política, v. 35, n. 3, setembro 2015. Citação retirada da página 428. Disponível em: . Acesso em: 20/4/2019).
Considerando os conteúdos trabalhados na disciplina, análise as alternativas abaixo e assinale aquela que faz uma análise correta sobre a relação entre inflação e emprego:
A
As taxas de inflação não possuem impacto significativo sobre as taxas de emprego.
B Existe uma relação inversa não linear entre os níveis de emprego e as taxas de inflação.
C Existe uma relação direta linear entre os níveis de emprego e as taxas de inflação.
D A tentativa de manter um nível baixo de inflação conduz a aumentos nos índices de empregabilidade.
E De maneira geral, a procura persistente por aumentos nos níveis de emprego acaba somente por induzir aumentos reais da renda.
bacalhau45:
Estou em duvida na resposta
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A alternativa C) é a correta.
O estado não deve intervir na economia, porém, se por acaso houver de fato um aumento absurdo no preço de qualquer tipo de bem ou serviço, é necessário que haja uma intervenção estatal.
O ideal é que o estado não intervenha, só pelo fato dele não fazer nada, o mercado se regula, aumentando índices de emprego, surgimento de empreendimento, entre outros.
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