Descreve a ação de D. Afonso Henriques como chefe militar e hábil político.
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Resposta:
Afonso Henriques (1106, 1109 ou 1111 – 6 de dezembro de 1185), também chamado de Afonso I, e cognominado de "o Conquistador", foi o primeiro Rei de Portugal, reinando de 1139 até à sua morte. Já anteriormente foi como Conde de Portucale, de 1112 até à sua independência do Reino de Leão. Era filho de Henrique, Conde de Portucale e sua esposa Teresa de Leão, que, à morte do conde Henrique, "ascende rapidamente ao governo do condado, o que confirma o carácter hereditário que o mesmo possuía".[1]
Após a morte de seu pai em 1112, Afonso tomou uma posição política oposta à de sua mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a sua mãe na batalha de São Mamede, em 1128, assumiu o governo.[2] Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se Rei de Portugal com o apoio das suas tropas. Ao contrário do que dizem sobre o Tratado de Zamora só tornou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão. A independência portuguesa foi reconhecida, em 1179, pelo papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum e ganhou o título de rex (rei).[2]
Explicação:
Resposta:
D, Afonso Henriques possuía duas qualidades fundamentais para atingir o sucesso político no contexto da época: era um excelente líder militar e possuía grande habilidade diplomática.
É evidente que o sucesso da emancipação de Portugal, como reino independente, dependia das circunstâncias e das conjunturas, mas D. Afonso Henriques e os seus conselheiros souberam aproveitá-las com máximo proveito.
Em primeiro lugar, o sucesso da guerra contra os muçulmanos era essencial; foi por isso que a batalha de Ourique, ocorrida alguns anos antes, foi um marco decisivo.
Afonso VII podia ser imperador, mas D. Afonso Henriques era a vanguarda da guerra contra o islão, o que lhe concedia sucesso e prestígio. Por outro lado, D. Afonso sabia escolher os momentos exatos para fazer a paz e a guerra ao rei de Leão, manobrando de forma hábil para obter o maior proveito.
Em Zamora, Afonso VII ter-se-á rendido à evidência de que era conveniente ceder e resolver o conflito de imediato, pensando talvez que mais tarde a situação pudesse ser revertida a seu favor.