Ed. Moral, perguntado por guilhermebernardo079, 2 meses atrás

descreva uma das formas dentro do contexto religioso em que é possivel haver a manifestaçao do sagrado. me ajuda pfv


guilhermebernardo079: a materia e deensinoreligioso mas naotinha isso la

Soluções para a tarefa

Respondido por henriquecarvalhodasi
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Resposta:

Dentro do contexto religioso temos várias formas de se ter uma experiência religiosas com o sagrado, uma experiencia com o sagrado e o religioso seguem certas características sendo elas ruptura com a vida religiosa ordinária, experiência do numinoso, rito de iniciação, conversão e iluminação e Tabo.
uma experiencia com o sagrado sempre causa uma conversão radical, uma abertura, entrega e disposição do ser humano

Explicação:


Segue um exemplo da experiência do sagrado cujo autor se encontrava-se preso durante a guerra civil da Espanha. O autor era um apaixonado pelas ciências e pensando que seria executado em pouco tempo, começou a escrever na parede da sua cela fórmulas matemáticas. Ele sempre sentia certo encanto com a Demonstração de Euclides, porém, nesta ocasião ele assim a descreveu:

Os símbolos rabiscados sobre a parede representavam um dos raros casos nos que a descrição de uma qualidade significativa do infinito é conseguida por meios precisos e finitos. O infinito é uma massa mística rodeada de nuvem, e ainda era possível adquirir algum conhecimento dela sem sucumbir a ambiguidades grossas. A significação disto me invadiu como uma onda. Esta tinha sua origem em um descobrimento verbal articulado; mas este, se evaporou de uma vez, não deixando em seu rastro mais que uma essência inefável, um perfume de eternidade, o estremecimento da flecha no espaço. Eu devia ter permanecido assim, imóvel, alguns instantes; em transe, habitado por uma consciência sem palavras. «É perfeito-perfeito»; até que me dei conta de um insistente mal-estar mental no fundo do meu espírito – um detalhe trivial que malograva a perfeição do instante [...]. Logo voltei a flutuar em um rio de paz, debaixo de pontes de silêncio. Ele não vinha de nenhuma parte e não corria a nenhuma parte. Então não havia nem rio nem eu; o eu havia deixado de existir [...]. Quando digo «o eu tinha deixado de existir» eu refiro uma experiência concreta que é verbalmente tão incomunicável quanto o sentimento despertado por um concerto de piano, mas de igual realidade – mais real, todavia. [...] O «eu» deixa de existir porque ele tem, por uma espécie de osmose mental, estabelecido comunicação com, e sido dissolvido no todo universal. É este processo de dissolução e expansão ilimitado o que é sentido como «sentimento oceânico», como a drenagem de toda tensão, a serenidade absoluta, a paz que transcende toda inteligência» .

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