História, perguntado por anajuliavilagelim, 1 ano atrás

Descreva sobre as revoltas no campo e na cidade de acordo com o nosso contexto histórico

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Respondido por Miillynha
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A revolta da vacina foi um movimento social urbano que marcou a sociedade política durante a primeira República brasileira. (1902-1906). No dia 09 de novembro no ano de 1904, é publicado oficialmente o plano de aplicação da vacina obrigatória contra a varíola. A partir deste momento se desencadeia um debate transpondo as dimensões do legislativo, para empolgar toda a imprensa da capital federal que era o Rio de Janeiro. O governo tinha grande interesse nesta medida, e era apoiado pela maioria no Congresso. Por outro lado podemos dizer que existia uma minoria parlamentar constituída pela imprensa não governista, e até mesmo a população da cidade que resistiam a tal implantação. O governo argumentava que, a vacinação era de inegável e imprescindível interesse para a saúde pública. Havia inúmeros focos endêmicos da varíola no Brasil, o maior número deles estava concentrado no Rio de Janeiro. A oposição , com grande furor e totalmente enraivecidos, respondiam ao governo que os métodos de aplicação no caso de lei Brasileira, eram poucos confiáveis e os enfermeiros e funcionários agiam com grande brutalidade. Estes mesmos opositores alegaram ainda mais que se realmente o governo acreditasse nas qualidades da vacina e também as suas necessidades então, deixasse a cada consciência, a liberdade de decidir para a sua aplicação ou não, e que cada um escolhesse a condição que melhor lhe conviesse.

A REFORMA URBANA:

No início do século XX, o Rio de Janeiro possuía uma característica de suma importância que era a sua beleza, enquanto capital federal. Neste início de século, por ocasião de uma intervenção, ele sofre grandes revoluções que abalam de fato toda a sua estrutura e fisionomia.

O Rio de Janeiro estava com uma grande formação de novos bairros e ruas, mas apesar disto, havia uma condensação muito grande das novas relações econômicas capitalistas. O ganho incerto de um lucro provenientes de mercadorias de camelôs, muitos casarões, bancos e estalagens, cômodos sujos faziam parte de sua área central. Como se instalava um surto de epidemias talvez até mortíferas começam a ser discutido em formas de debates no Rio de Janeiro, os problemas de saúde que começavam a afetar a população. "Higienistas lutaram e foram os primeiros a discutirem no Rio sobre as condições de vida, propondo intervenções drásticas para restaurar o equilíbrio do organismo urbano". (Benchimol, ). Os Higienistas condenavam as condições precárias existentes na cidade como, corpos enterrados nas igrejas, animais mortos por todos os lados e muito lixo amontoados, isto fazia com que a proliferação de doenças aumentasse ainda mais.

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