História, perguntado por Nuuric, 11 meses atrás

Descreva sobre a cultura afrobrasileira como forma de resistência em nosso país.​

Soluções para a tarefa

Respondido por isabelleproque19
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Resposta:

espero que esse texto te ajuda,pode resumir pois está muito grande.

Explicação:

O propósito deste artigo é discutir os conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana em escolas públicas da Paraíba. A pesquisa que resultou na composição deste artigo consistiu na análise de 30 projetos de ação desenvolvidos por docentes do ensino fundamental I e II, em escolas municipais localizadas em diversas cidades da Paraíba, a saber: no litoral, no agreste, no brejo e na microrregião de Guarabira1 e seu entorno.

Para acesso aos projetos recorreram-se as escolas, por isso, no quadro dos projetos, manteve-se o anonimato dessas instituições e neles foram analisadas as seguintes categorias: conteúdos selecionados, abordagens e metodologias, assim como recursos didáticos necessários e sua compatibilidade com o nível escolar dos alunos/as com quem os docentes lidam em sala de aula. Além dessas categorias, analisou-se a relação da prática desenvolvida pelos docentes com a institucionalização da educação para as relações étnico-raciais nas escolas onde atuam. Identificaram-se "[...] as habilidades, meios didáticos e intenções educativas que estabeleçam o desenvolvimento de capacidades que promovam o aprender na diversidade étnico-racial" (Universidade..., 2014).

A Lei 10.639/2003 (Brasil, 2003), à medida que institucionalizou o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar vem, provocando mudanças no cotidiano da escola da educação básica, sobretudo porque docentes passaram a questionar suas práticas e a rever tanto o currículo com que até então trabalhavam como, por extensão, o material didático. O propósito das mudanças é atender às demandas colocadas por essa lei, o que nem sempre se faz a contento. Pesquisadores/as discutem sobre as experiências desenvolvidas por professores/as em sala de aula e apontam a relação entre a implementação dessa lei e a efetivação da educação étnico-racial como processo em construção, visto perpassar pela história de vida do/a professor/a (Gonçalves, 2011), reorganização da escola na perspectiva emancipatória, revisão da cultura escolar, reinvenção do currículo e das relações sociais estabelecidas entre estudantes e professores (Gomes, 2012). Assim como pela mudança concreta na realidade social da população negra (Amâncio, 2008).

Analisar os projetos e a sua relação com a efetivação da educação étnico-racial revelou as seguintes questões: a necessidade de o/a professor/a constantemente refletir sobre sua prática, rever o currículo escolar, rever o material didático, ter acesso a discussão historiográfica recente, o que lhe possibilitará fazer novas abordagens em sala de aula.

Ainda que os projetos elaborados denotem a presença dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana na prática dos docentes, eles são tratados de modos pontuais e descontínuos.

Outra questão relevante é o fato de esses conteúdos serem trabalhados através de projetos elaborados por dois ou três docentes em especial da área de História, Literatura, Ensino Religioso e ou Língua Portuguesa, o que os tornam pontuais ao invés de ser uma ação permanente na escola. No entanto, são importantes,

[...] considerando os currículos como tudo aquilo que se passa nas escolas, envolvendo os conteúdos formais de ensino, relações sociais, manifestações culturais e conjuntos de conhecimentos não escolares (Oliveira, 2012, p. 03).

Ainda é pertinente aos projetos a ausência dos conteúdos referentes às religiões de matriz africana, e a limitação da cultura afro-brasileira e africana apenas ao aspecto artístico.

TÃO PERTO DE CHEGAR, MAS LONGE DE ENXERGAR

Apesar da obrigatoriedade legal de as escolas da educação básica oportunizar o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, esse conteúdo nem sempre se faz presente no cotidiano da sala de aula, mantendo-se ausente do currículo escolar. Quando na prática a escola deveria

Conceber professores e alunos como autores dos currículos, permanentemente construídos como 'obra de arte', intencionada, emocionada, prazerosa devolver aos sujeitos da escola sua dignidade de criadores, sujeitos ativos dos seus fazeressaebresprazeres, únicos, singulares, embora mergulhados num mundo social (e cognitivo) que os ultrapassa, mas também é por eles tecido (Oliveira, 2012, p. 9-10).


isabelleproque19: Quem quiser copiar tudo mlr, mais se quiserem resumir tbm pode.Se fosse eu resumiria pois tá mto grande.
Nuuric: Ok, obrigado :>
isabelleproque19: (: DE NADA,PRECISANDO SÓ FALAR.
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