Descreva sinteticamente como era o ensino entre os anos de 1759 a 1808 e de 1808 a 1759 no Brasil.Apresente os principios educacionais defendidos pelos republicanos sobre o ensino laico.
Soluções para a tarefa
1) Entre os anos de 1759 a 1808, o modelo educacional era o implantado pelo Marquês de Pombal, que tinha como preocupação básica formar o "perfeito nobre", limitando os estudos a algumas áreas do conhecimento, reduzindo o tempo do aprendizado em latim, e facilitando os estudos para o ingresso nos cursos superiores.
Entre os anos de 1808 a 1889, com a chegada da família real ao Brasil, foram feitas reformas quanto ao processo de ensino básico, além de criar diversas instituições de ensino superior e educação profissional. Dentre os cursos superiores, citam-se a Academia Real da Marinha (1808), Academia Real Militar (1810), Academia Médico-cirúrgica da Bahia (1808) e Academia Médico-cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). Contudo, ao que tange à educação básica, foram poucas as transformações no ensino.
2) A educação laica no Brasil republicano:
A Constituição de 1891 estabeleceu a separação entre a Igreja e o Estado. Esses ideais foram incorporados pelos brasileiros advindos do princípios iluministas francês que defendia um Estado sem qualquer interferência religiosa sobre o poder de decisão real.
Logo, ensino laico é o tipo de ensino caracterizado por sua oposição ao ensino eclesiástico, realizado pelas igrejas. O ensino laico constituiu-se no ocidente a partir da separação entre o Estado e a Igreja Católica, fortalecendo-se com o iluminismo. No Brasil, o ensino laico teve início a partir da expulsão dos jesuítas, em 1759, pelo Marquês de Pombal. Seus colégios foram fechados e o ensino no país foi laicizado, com a introdução das aulas régias, o início da educação pública e a fundação de algumas instituições baseadas em ideais iluministas. Assim, a reforma pombalina da educação, em 1770, substitui o sistema jesuítico por um ensino laico, dirigido pelos vice-reis. No final da década de 1870, foram feitas novas reformulações dos currículos das escolas primárias visando criar um programa que eliminasse a História Sagrada, retomando os debates sobre o ensino laico e a separação entre o Estado e a Igreja Católica. Com a Revolução Industrial e a necessidade de mão de obra com formação técnica e especializada, o ensino laico é defendido junto à ideia de um ensino estatal e à concepção da educação universal, gratuita e obrigatória. (Educa Brasil, 2015)
Assim, são características do pensamento laico na educação:
• Liberdade do pensar.
• O homem como detentor do conhecimento.
• Fim das verdades reveladas.
• Introdução do pensamento científico e lógico, dentre outros.
1) Entre os anos de 1759 a 1808, o modelo educacional era o implantado pelo Marquês de Pombal, que tinha como preocupação básica formar o "perfeito nobre", limitando os estudos a algumas áreas do conhecimento, reduzindo o tempo do aprendizado em latim, e facilitando os estudos para o ingresso nos cursos superiores.
Entre os anos de 1808 a 1889, com a chegada da família real ao Brasil, foram feitas reformas quanto ao processo de ensino básico, além de criar diversas instituições de ensino superior e educação profissional. Dentre os cursos superiores, citam-se a Academia Real da Marinha (1808), Academia Real Militar (1810), Academia Médico-cirúrgica da Bahia (1808) e Academia Médico-cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). Contudo, ao que tange à educação básica, foram poucas as transformações no ensino.
2) A educação laica no Brasil republicano:
A Constituição de 1891 estabeleceu a separação entre a Igreja e o Estado. Esses ideais foram incorporados pelos brasileiros advindos do princípios iluministas francês que defendia um Estado sem qualquer interferência religiosa sobre o poder de decisão real.
Logo, ensino laico é o tipo de ensino caracterizado por sua oposição ao ensino eclesiástico, realizado pelas igrejas. O ensino laico constituiu-se no ocidente a partir da separação entre o Estado e a Igreja Católica, fortalecendo-se com o iluminismo. No Brasil, o ensino laico teve início a partir da expulsão dos jesuítas, em 1759, pelo Marquês de Pombal. Seus colégios foram fechados e o ensino no país foi laicizado, com a introdução das aulas régias, o início da educação pública e a fundação de algumas instituições baseadas em ideais iluministas. Assim, a reforma pombalina da educação, em 1770, substitui o sistema jesuítico por um ensino laico, dirigido pelos vice-reis. No final da década de 1870, foram feitas novas reformulações dos currículos das escolas primárias visando criar um programa que eliminasse a História Sagrada, retomando os debates sobre o ensino laico e a separação entre o Estado e a Igreja Católica. Com a Revolução Industrial e a necessidade de mão de obra com formação técnica e especializada, o ensino laico é defendido junto à ideia de um ensino estatal e à concepção da educação universal, gratuita e obrigatória. (Educa Brasil, 2015)
Assim, são características do pensamento laico na educação:
• Liberdade do pensar.
• O homem como detentor do conhecimento.
• Fim das verdades reveladas.
• Introdução do pensamento científico e lógico, dentre outros.