Descreva quais providências foram tomadas pelo Japão, país sede das olimpíadas,para que as Olimpíadas de Tóquio seja realizado em 2021
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Resposta:
Monitoramento
Até o pódio será diferente. Não haverá mais a tradicional entrega de medalhas aos vencedores. Os próprios atletas terão que pegar as medalhas e colocar no peito. Se alguém tiver um teste confirmado para a covid-19, será isolado e não poderá competir. O não cumprimento dos protocolos poderá levar à exclusão dos Jogos Olímpicos e até a deportação do Japão.
Nem mesmo a iminência da cerimônia de abertura e as primeiras partidas disputadas no beisebol/softbol e futebol afastam totalmente o risco de um cancelamento de última hora. É o que assegurou o chefe do comitê organizador dos Jogos, Toshiro Muto. Em entrevista coletiva concedida nesta terça (20), ele afirmou que a organização está atenta ao número de infecções pelo novo coronavírus e segue mantendo discussões. O governo japonês ainda ampliou a fase de emergência da pandemia até o dia 22 de agosto para evitar a proliferação da covid-19, com ampliação das proibições de circulação e funcionamento de atividades comerciais na capital.
No site oficial dos Jogos, os organizadores disponibilizam uma relação diariamente atualizada de casos confirmados de covid-19 entre credenciados (atletas, membros de delegações e entidades esportivas, imprensa, funcionários, prestadores de serviços e voluntários). A contagem foi inaugurada no dia 1º de julho e, até o dia 21, somavam-se 75 positivos – sendo seis atletas.
Mesmo com a cidade passando por uma onda de contaminações pela covid-19, Bach afirmou que “o risco para outros moradores da Vila Olímpica e o risco para o povo japonês é zero".
O médico Julival Ribeiro, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que a maior preocupação é com a variante delta do novo coronavírus, que surgiu na Índia e já está presente no Brasil. “A Olimpíada é importante, mas não houve um consenso mundial de que ela poderia ter sido realizada, porque a pandemia ainda está ativa. Nós temos várias variantes - inclusive a Delta, que é altamente transmissível, sobretudo em aglomerações”, disse. O infectologista espera que as medidas adotadas pelo governo japonês sejam eficazes, mas que não existe 100% de garantia que as pessoas não serão contaminadas.
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