Descreva os períodos que a historiografia divide a Era Vargas?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os historiadores dividem a Era Vargas em três fases: Governo Provisório (1930-34), Governo Constitucional (1934-37) e Estado Novo (1937-1945).
Explicação:
A Era Vargas foi o período em que a república brasileira foi presidida por Getúlio Vargas, estendendo-se de 1930 a 1945. Politicamente falando, uma das grandes características da Era Vargas foi o autoritarismo sob o qual o Brasil foi governado. Os governos de Vargas nesse período (foram três) são muito associados, dentro da história, com o conceito de populismo.
Vargas ascendeu ao poder por meio da Revolução de 1930, foi eleito presidente de maneira indireta a partir de 1934, e, em 1937, implantou uma ditadura com censura e perseguição de opositores. A partir da década de 1940, ele inaugurou um projeto político de aproximação dos trabalhadores, mas o enfraquecimento de sua ditadura levou-o a ser deposto pelos militares, em 1945.
Resposta:
• Governo Provisório: Em 11 de novembro de 1932, através de um decreto, o presidente passou a interferir no poder Legislativo. E em dezembro de 1930 foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Através desse novo ministério, o Estado passou a intervir diretamente nas relações entre patrões e trabalhadores. Em 1932 foi criado o Código eleitoral, que permitia mulheres a votar.
• Governo Constitucional: Socialistas, comunistas e anarquistas formaram a Aliança Nacional Libertadora. Seu líder era Luís Carlos Prestes. Essa frente popular pregava a derrubada do governo e transformações profundas no país. Temendo o avanço da ANL pelo Brasil, o governo de Getúlio mandou fechar a sede da Aliança.
• Estado Novo: Após a tentativa frustada de revolução comunista em novembro de 1935, o Governo Constitucional de Vargas empreendeu uma forte repressão aos membros da Aliança Nacional Libertadora. Através dessa nova Constituição o governo obteve poderes para ordenar o fechamento do Parlamento, das Assembleias Estaduais e das Câmaras Municipais. O Presidente recebia o poder de emitir decretos-lei e efetivar o Estado de Emergência, surpreendendo as liberdades civis.