Descreva os motivos para que Peter Lund seja considerado pai da arqueologia brasileira.
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Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.
As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.
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