Descreva de forma comentada o antagonismo de Gilberto Freyre e Florestan Fernandes referente ao “ mito da escravidão pacífica no Brasil “.
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"à índole da raça que o formou". A essa índole, "feita de bondade, equanimidade e doçura"
repugnaría a violência, sendo possível ao Brasil consumar
"sem alardes violentos, sem lutas prolongadas, a edificação de sua independência pela ação exclusiva do pensamento e da palavra" (6).
Para outros,
"a aquiescência tranquila ou a morna indiferença" originar-se- iam de uma apatia fundamental do brasileiro que o levaria a "pre- ferir sempre o consenso ao conflito".
Contudo para a ausência de disputas cruentas no decorrer de mudanças fundamentais da história sócio-política do Brasil existe uma terceira explicação sugerida por Sérgio Buarque de Holanda:
—" . . . sem contradizer a verdade dos fatos, exclui quais- quer juizos éticos. Já se sabe como no Brasil os grupos dirigentes, e neste caso incluem-se não só os que exercem o poder, mas os que estão normalmente habilitados a exerce-lo, nunca deixaram de formar uma camada extremamente rala de privilegiados, que se sobrepõem à grande massa da população, e estão unidos entre si através de vínculos mais ou menos estreitos de interesses, de clas- se social, até de sangue. Não é difícil, em condições tais, que al- guma saída pacífica encerre afinal todos os conflitos capazes de transtornar empenhos ou aspirações comuns àqueles privilegia- dos..." (7).
A idéia de pacifismo da História brasileira envolve naturalmente a de brandura em relação à escravidão.
Evidentemente "um modelo de liberdade e paz" que consigo car- regava o próprio "fulgor moral" só poderia ser brando:
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