História, perguntado por Marcosdtx, 1 ano atrás

descreva com suas palavras a visão mitológica da fundação de Roma mais conhecida . Formule uma hipótese explicando por que os Romanos do século V a.C. Teriam criado essa versão

Soluções para a tarefa

Respondido por Gustavo7778
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 Rômulo e Remo são, segundo a mitologia romana, dois irmãos gêmeos, um dos quais, Rômulo, foi o fundador da cidade de Roma e seu primeiro rei. 
A lenda de Romulo e Remo é a lenda fundadora de Roma. Quando sua mãe, uma princesa latina, foi assassinada por um tio malvado, os bebês gêmeos, Romulo e Remo, foram lançados ao Tibre. 
Os garotos foram resgastados por uma loba, que os criou e amamentou. Quando chegaram à idade adulta, resolveram fundar uma cidade, mas acabaram se desentendendo. Romulo queria chamar a cidade de Roma e ergue-la sobre o Palatino; já Remo, queria chamá-la de Remora e ergue-la sobre o Aventino. 
Tantos desentendimentos resultaram em uma luta de morte. Romulo, o vencedor, fundou a cidade e deu-lhe o nome que desejou. 
Os 12 lupercos, os “sacerdotes-lobo”, reuniam-se na Lupercal, a famosa gruta, onde sacrificavam bodes e um cachorro. Em seguida os lupercos lançavam-se numa perseguição através das ruas da velha Roma quadrata, a cidade fortificada construída pelo próprio Rômulo. Após terem dado a volta ao monte Palatino, rindo e derramando vinho para purificar o sítio, eles percorriam a cidade, cobertos por peles de animais, chicoteando a população com tiras das peles dos animais mortos naquela manhã. Uma crença popular rezava que esses açoites traziam a fertilidade e favoreciam a descida do leite das mães, de maneira semelhante à flagelação com um ramo de murta durante a festa da Lucaria, em julho. Na esperança de livrar-se das dores do parto, as mulheres grávidas ofereciam-se espontaneamente ao chicote. 
Como acontecia freqüentemente entre os romanos, esse dia de festa terminava com ágapes, grandes banquetes durante os quais os convidados praticavam jogos de azar. Em especial, uma loteria do amor, sob o signo de Juno, deusa do casamento. As jovens escreviam o nome em fichas que depositavam em uma grande urna, de onde os homens solteiros sorteavam aquela com a qual partilhariam a noite. Dizem que não era raro que os casais assim formados terminassem por se unir perante os deuses. Alguns acreditam que, com a Liberalia, que acontecia por volta de 15 de março, as lupercais faziam parte de um ciclo de rituais iniciáticos que marcavam o fim da infância para os romanos. Outros vêem nos extravasamentos sensuais que acompanhavam os banquetes uma explicação da ambigüidade etimológica que preside à lenda de Rômulo e Remo: a lupa não significa somente loba, mas também prostituta, como o atesta o termo “lupanar” (prostíbulo).
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