Descreva as características dos povos de Luzia
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Muito antes de Pedro Álvares Cabral descobrir o Brasil, há 516 anos, habitantes milhares de anos mais antigos chegaram a terras brasileiras: o povo de Luzia.
Eles tinham características bem diferentes dos índios, conviveram com grandes animais da megafauna e pisaram por aqui há mais de 11 mil anos.
Todas essas descobertas foram feitas por uma equipe de pesquisadores e arqueólogos que há décadas investigam os antepassados americanos. O Vix conversou com dois dos principais pesquisadores. Um deles é Walter Neves, arqueólogo e coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). O outro, André Strauss, é coordenador das escavações na região de Lagoa Santa do Instituto Max Planck, na Alemanha.
Juntos ou em períodos diferentes, os estudiosos buscavam entender as raízes de onde realmente vieram os primeiros povos que habitaram o Brasil e as Américas. Eles descobriram o que, mais tarde, chamaram de “povo de Luzia”, durante a exploração na região de Lagoa Santa, a 50 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que teve início nos anos 1980 e continua até hoje, a partir de diferentes projetos.
Lagoa Santa é uma região importante para materiais arqueológicos, por conta de diversos fatores: a densidade de uma população que viveu ali de 7 a 11 mil anos atrás; a existência de rochas calcárias, que asseguram a conservação de ossos antigos; e a prática de enterrar os mortos em grutas protegidas dos danos da natureza.
“Ela é a única região nas Américas com grande concentração de esqueletos na faixa dos 10 mil anos de idade”, enfatizou Walter Neves. “Não dá pra estudar a biologia dos primeiros seres americanos sem passar por Lagoa Santa”.
Eles tinham características bem diferentes dos índios, conviveram com grandes animais da megafauna e pisaram por aqui há mais de 11 mil anos.
Todas essas descobertas foram feitas por uma equipe de pesquisadores e arqueólogos que há décadas investigam os antepassados americanos. O Vix conversou com dois dos principais pesquisadores. Um deles é Walter Neves, arqueólogo e coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). O outro, André Strauss, é coordenador das escavações na região de Lagoa Santa do Instituto Max Planck, na Alemanha.
Juntos ou em períodos diferentes, os estudiosos buscavam entender as raízes de onde realmente vieram os primeiros povos que habitaram o Brasil e as Américas. Eles descobriram o que, mais tarde, chamaram de “povo de Luzia”, durante a exploração na região de Lagoa Santa, a 50 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que teve início nos anos 1980 e continua até hoje, a partir de diferentes projetos.
Lagoa Santa é uma região importante para materiais arqueológicos, por conta de diversos fatores: a densidade de uma população que viveu ali de 7 a 11 mil anos atrás; a existência de rochas calcárias, que asseguram a conservação de ossos antigos; e a prática de enterrar os mortos em grutas protegidas dos danos da natureza.
“Ela é a única região nas Américas com grande concentração de esqueletos na faixa dos 10 mil anos de idade”, enfatizou Walter Neves. “Não dá pra estudar a biologia dos primeiros seres americanos sem passar por Lagoa Santa”.
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