Descreva as características da sociedade da França no contexto da Revolução Francesa.
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Resposta:
As propriedades do reino, ou três estados, eram as ordens amplas de hierarquia social usadas na cristandade (Europa cristã) desde o período medieval até a Europa moderna primitiva. Diferentes sistemas para dividir os membros da sociedade em propriedades desenvolvidas e evoluídas ao longo do tempo.
Explicação:
O sistema mais conhecido é o Antigo Regime Francês, um sistema de três propriedades usado até a Revolução Francesa (1789-1799). A monarquia era para o rei e a rainha e este sistema era composto de clero (o Primeiro Estado), nobres (o Segundo Estado), e camponeses e burgueses (o Terceiro Estado). Em algumas regiões, notadamente na Escandinávia e na Rússia, os burgueses (a classe dos comerciantes urbanos) e os plebeus rurais foram divididos em propriedades separadas, criando um sistema de quatro propriedades com plebeus rurais classificando-se como a quarta propriedade.
Durante a Idade Média, avançar para diferentes classes sociais era incomum e difícil.
A igreja medieval era uma instituição onde a mobilidade social era mais provável até certo nível (geralmente à de vigário geral ou abade / abadessa para os plebeus). Tipicamente, apenas a nobreza era designada para as posições mais elevadas da igreja (bispos, arcebispos, chefes de ordens religiosas, etc.), embora a baixa nobreza pudesse aspirar às posições mais altas da igreja. Como o clero não podia se casar, essa mobilidade estava teoricamente limitada a uma geração. O nepotismo era comum nesse período.
Outra maneira possível de se elevar na posição social foi devido ao excepcional sucesso militar ou comercial. Essas famílias eram raras e sua ascensão à nobreza exigia patrocínio real em algum momento. No entanto, como linhas nobres foram extintas naturalmente, alguns enobrecimentos foram necessários.
Em 1774, Luís XVI ascendeu ao trono no meio de uma crise financeira na qual o Estado enfrentava um déficit orçamentário e se aproximava da falência. Isso se deveu em parte aos envolvimentos caros da França na Guerra dos Sete Anos e depois à Guerra de Revolução Americana. O governo francês estava profundamente endividado. Tentou restaurar seu status financeiro por meio de esquemas impopulares de tributação, que eram altamente regressivos. Levando à Revolução, anos de más colheitas agravados pela desregulamentação da indústria de grãos e problemas ambientais também inflamaram o ressentimento popular dos privilégios desfrutados pela aristocracia e pelo clero católico da igreja estabelecida.
A França estava passando por uma depressão econômica tão severa que não havia comida suficiente. As safras ruins que duraram vários anos e um sistema de transporte inadequado contribuíram para tornar os alimentos mais caros. Como na maioria das monarquias, a classe alta sempre teve uma vida estável, de modo que, enquanto os ricos permaneciam muito ricos, a maioria da população francesa estava morrendo de fome. Muitos eram tão desprovidos que nem sequer podiam alimentar as suas famílias e recorreram ao roubo ou à prostituição para se manterem vivos. Enquanto isso, a corte real de Versalhes estava isolada e indiferente à crescente crise.