descreva alguns problemas sociais enfrentados pelos países da América do Sul
Soluções para a tarefa
Protestos violentos contra o aumento da gasolina no Equador, manifestações cada vez mais acirradas contra a reeleição controversa de Evo Morales na Bolívia, uma mudança dramática iminente diante do caos econômico na Argentina e a agonizante Venezuela: governos de esquerda e de direita se encontram à beira do abismo em países da América do Sul.
No Chile, onde os protestos continuam apesar das concessões do governo, o único bastião liberal da região está de pernas bambas. Esse turbilhão pode atingir até mesmo o Brasil, que vivenciou sua própria onda de manifestações em 2013.
No início de outubro, o Equador foi o primeiro país a testemunhar protestos violentos que forçaram o presidente Lenín Moreno a suspender medidas de austeridade econômica. "No Equador, ficou claro afinal o que as pessoas querem. Ou seja, mais direitos e manutenção de subsídios", diz à DW o cientista político Oliver Stuenkel, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Não foi por acaso que o presidente esquerdista Moreno introduziu medidas de austeridade. Ali, "a esquerda também não pode mais governar como antes, como sob Rafael Correa [2007-2017], porque o Equador não tem mais dinheiro", explica Stuenkel.