História, perguntado por marcoantoniodeadpool, 2 meses atrás

Descreva alguns pensamentos medieval e que foram colocados à prova pelas novas ideia

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Respondido por sofiaemanueleveloso
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Resposta:

Cá estamos novamente. Desta vez, para falar de filosofia medieval, um tema surpreendentemente pouco conhecido.

A princípio, pode parecer que isso se deve ao fato de ser uma corrente de pensamento desenvolvida há muito tempo, distante das nossas preocupações atuais. Mas nada poderia estar mais longe da verdade, principalmente, porque o elemento central da filosofia medieval não é ninguém menos do que Deus.

E não podemos negar que a relação com o divino e o sagrado continua muito presente nas sociedades humanas, não é mesmo?

Por outro lado, você pode se perguntar: só Deus? Um único tema durante toda uma era histórica?

É uma boa pergunta e a resposta é não. Principalmente, porque deste ponto central, desdobram-se inúmeras questões importantes para os filósofos medievais.

De forma geral, a filosofia medieval se preocupava em compreender o papel da humanidade, em relação a sua divindade, bem como entender seus propósitos.

Isso já nos fornece uma boa ideia de quais eram os grandes temas da filosofia medieval, mas houve diferentes correntes de pensamento.

De fato, existiram, pelo menos, quatro escolas filosóficas bem distintas no período e considerando que tratamos de um intervalo de mais de mil anos, até que foram poucas.

Então, vejamos quais foram estas correntes e como se encaixavam no contexto histórico.

Filosofia Medieval: Principais escolas filosóficas e contexto histórico

Império romano como exemplo de Filosofia Medieval

Para começar, vamos lembrar que a Idade Média se estende da queda do Império Romano do Ocidente até o renascimento.

Estas divisões são apenas uma referência, pois a primeira escola considerada como pertencente a filosofia medieval surgiu antes da queda de Roma.

1. Filosofia Apostólica (Filosofia dos Apóstolos)

O nome mais conhecido desta escola é Paulo de Tarso. Naquele período (séculos I e II d.C.), a grande preocupação ainda era a difusão do pensamento cristão. Ou seja, espalhar a mensagem bíblica.

Nos séculos seguintes, entretanto, temos um novo cenário com as invasões bárbaras, a popularização do próprio cristianismo e a divisão do Império Romano. Em outras palavras, ocorre uma onda de mudanças sociais, acompanhadas também pelo crescimento da igreja, como uma instituição formal.

2. Filosofia Apologética

Neste novo contexto, com uma base de fiéis muito grande, o cristianismo apresenta um novo tipo de filosofia medieval, chamada apologética.

Ou seja, que faz apologia às escrituras sagradas, negando toda a filosofia anterior, considerada pagã (da tradição clássica greco romana).

Estas duas primeiras escolas, tiveram um papel fundador, estabelecendo as bases sobre as quais as próximas gerações de filósofos medievais trabalhariam.

3. Filosofia Patrística

Com a igreja e o cristianismo plenamente estabelecidos, surgia a possibilidade de aprofundar muitas questões existenciais.

Além disso, é a partir daqui que entramos no período medieval propriamente dito, com o maior nome desta escola sendo Santo Agostinho.

Falaremos mais sobre ele adiante, mas pode-se dizer que a principal característica desta escola era conciliar fé e razão. Compreender como a razão podia explicar ou estar a serviço da fé. Uma tarefa difícil até os dias atuais.

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