descreva a verdadeira história dos personagens do filme gladiador
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Resposta:
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Explicação:
História
A verdade sobre Gladiador
Máximo, o herói da superprodução que levou o Oscar, jamais existiu. Cômodo lutava mesmo no Coliseu e Marco Aurélio foi um dos monarcas mais
sábios da hislongos anos de conflitos, a Segunda Guerra Mundial entrava na fase dos combates decisivos. E, como era de se esperar, os nervos do mundo inteiro andavam à flor da pele e qualquer descuido podia provocar um incidente diplomático, ou até mesmo deflagrar um novo qüiproquó de proporções alarmantes. Foi nesse cenário de extrema sensibilidade que um estúdio de cinema americano, a Warner Brothers, lançou um dos melhores filmes de guerra feitos até hoje: Objetivo Burma. Estrelado por Errol Flynn (o Russell Crowe dos anos 40, já que era um ator do outro lado do mundo, “importado” por Hollywood – Flynn era australiano, Crowe é neozelandês), o filme transportava para a tela um episódio real ocorrido na selva asiática dois anos antes: um sangrento combate entre pára-quedistas aliados e soldados japoneses.
No filme, um oficial do Exército dos Estados Unidos – interpretado por Flynn – consegue traçar um plano de combate perfeito para surpreender os japoneses, mesmo dispondo de informações imprecisas e insuficientes. Depois, ele mesmo treina os pára-quedistas para executarem o plano, e, por fim, ainda lidera heroicamente a tropa no ataque decisivo. O filme foi aplaudido em todos os países do mundo (menos, é claro, no Japão, e em seus parceiros de escaramuças, a Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini).
Mas Objetivo Burma foi também execrado na Inglaterra, a grande aliada dos americanos na guerra. Seria porque a atuação dos atores não estava à altura dos padrões shakespeareanos do teatro britânico? Pode até ser, mas o motivo foi outro: toda a operação militar de Burma tinha sido planejada e executada por oficiais e soldados britânicos. Os poucos americanos presentes no campo de batalha estavam lá apenas como observadores, sem direito a palpite. Depois de assistirem ao filme, os enfurecidos ingleses já estavam pensando em declarar guerra aos Estados Unidos, mas antes resolveram perguntar que piada de mau gosto tinha sido aquela. A resposta veio via Hollywood – e se tornaria tão clássica quanto o filme: “Cinema não é para ensinar história, é para divertir a platéia”.
That’s entertainment – isso é entretenimento – é a frase que, desde então, vem permitindo a Hollywood torcer e distorcer a história e adaptá-la ao gosto do freguês. Vale tudo, desde que o espectador se divirta enquanto esvazia seu saco de pipoca. Algumas vezes, como no caso do Titanic, um casal fictício é plantado no centro de um evento real. Outras, como em Gladiador, a história é simplesmente reinventada. Personagens que nunca se encontraram são colocados frente a frente; fatos que nunca ocorreram são adicionados ao roteiro; e tudo isso é embrulhado em cenários fielmente recriados e situações que realmente aconteceram. Mas onde acaba a realidade e onde começa a ficção? Bom, isso é exatamente o que Hollywood faz questão de não dizer. Se disser, o entretenimento acaba.