Descreva a situação da população pobre que vivia nos territórios ocupados pelos romanos e aponte as razões para a crise social existente em Roma à época dessa revolta
preciso de resposta URGENTE
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Império Romano
O Império Romano, entre 27 a.C. e 476 d.C., conquistou praticamente todo o mundo antigo conhecido. Seu domínio expandia-se da Península Ibérica (onde estão Portugal e Espanha) até o Oriente Médio. O imenso tamanho do império exigiu medidas administrativas como a Pax Romana e a sua divisão em império ocidental e império oriental. A falta de escravos, que eram a principal mão de obra, as sucessivas e sangrentas disputas pelo domínio imperial como também a invasão dos povos bárbaros fizeram ruir o lado ocidental do Império Romano.
O domínio de Roma em 27 a.C. não se restringia aos limites da cidade, mas alcançou terras longínquas, como o Oriente Médio, o Norte da África e a Península Ibérica. Os romanos enriqueciam-se às custas dos povos conquistados e da sua mão de obra escrava. O exército romano era temido por onde passasse, e seus generais eram benquistos pelos soldados e temidos pelos senadores.
O Senado, principal instituição republicana, temia o poder dos generais.
Como se não bastassem problemas da ordem militar, o Senado tinha que lidar com as questões sociais. O desenvolvimento de Roma, desde quando seus domínios expandiram-se pelos quatro cantos do mundo, trouxe vários problemas sociais, como a questão da terra. Outra questão social era a grande presença de escravos em Roma, povos conquistados pelo exército romano. Além disso, Roma tinha que enfrentar e conter as revoltas escravistas e de províncias que se opunham ao seu domínio.
A solução foi a formação do Primeiro Triunvirato, com a participação de três generais: Júlio César, Crasso e Pompeu uniram forças para apaziguar a crise vivida pela república romana. Crasso morreu em 53 a.C.; Júlio César era um general popular e foi nomeado cônsul, fazendo com que os senadores se submetessem às suas ordens; e Pompeu entrou em confronto com César, mas foi derrotado em 48 a.C.
Sem mais nenhum rival no poder, Júlio César tornou-se ditador. Os senadores, temendo o poder excessivo de César e a sua aclamação como rei, fazendo Roma retornar ao período monárquico, premeditaram a sua morte. O assassinato do ditador ocorreu dentro do Senado romano. O dramaturgo William Shakespeare abordou a ascensão de César ao poder e sua morte na tragédia Júlio César, publicada em 1599.
Se o Senado esperava retomar o poder em Roma e, de novo, ser a instituição mais importante da república, o resultado não foi o esperado. A morte de César provocou comoção social e a união do exército romano para efetivar a sua participação na política. Em 43 a.C., formou-se o Segundo Triunvirato. Tal como no primeiro, militares assumiram o poder de Roma. Seus integrantes eram comandantes das tropas romanas: Otávio Augusto, Lépido e Marco Antônio. Cada um pretendia herdar o legado político de Júlio César, o que gerou conflitos entre eles.
O Segundo Triunvirato marcou o fim da República, pois quem governava Roma de fato era o exército e não mais as instituições republicanas, como o Senado. Em 33 a.C., Lépido foi afastado do triunvirato, e o poder romano ficou entre Otávio Augusto e Marco Antônio, que buscou apoio de Cleópatra, governante do Egito, mas Otávio derrotou-o e tornou-se, em 31 a.C., o primeiro imperador romano.
A mão de obra romana era escrava. A fonte da escravidão eram as conquistas do exército, que dominava outros povos e fazia deles escravos. Com o fim da expansão territorial, Roma começou a sofrer com a falta de escravos, o que afetou gravemente a sua produção econômica. Desse modo, perceba que os vários fatores que levaram à queda do Império Romano estão interligados.
A administração do vasto território do império foi outro desafio. Diocleciano, em 286, dividiu-o em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Bizâncio. O lado oriental não atravessou a mesma crise do lado ocidental, pois nele não era utilizada a mão de obra escrava. Nota-se que havia diferenças fundamentais entre os impérios.
Outro fator que levou à queda do Império Romano foram as sucessivas disputas políticas entre os generais para ser imperador. Essas disputas provocavam crises políticas e militares, o que desestabilizava o império. Essa falta de coesão militar facilitou a invasão dos povos bárbaros.
O imperador Constantino (306-337) tentou manter em pé o Império Romano.
Apesar das tentativas de reerguer Roma durante a crise que atravessava, elas não surtiram efeito no lado ocidental. A falta de mão de obra escrava, os altos custos com o exército, a instabilidade política e a contínua invasão bárbara condenaram o Império Romano do Ocidente ao fracasso.
O Império Romano, entre 27 a.C. e 476 d.C., conquistou praticamente todo o mundo antigo conhecido. Seu domínio expandia-se da Península Ibérica (onde estão Portugal e Espanha) até o Oriente Médio. O imenso tamanho do império exigiu medidas administrativas como a Pax Romana e a sua divisão em império ocidental e império oriental. A falta de escravos, que eram a principal mão de obra, as sucessivas e sangrentas disputas pelo domínio imperial como também a invasão dos povos bárbaros fizeram ruir o lado ocidental do Império Romano.
O domínio de Roma em 27 a.C. não se restringia aos limites da cidade, mas alcançou terras longínquas, como o Oriente Médio, o Norte da África e a Península Ibérica. Os romanos enriqueciam-se às custas dos povos conquistados e da sua mão de obra escrava. O exército romano era temido por onde passasse, e seus generais eram benquistos pelos soldados e temidos pelos senadores.
O Senado, principal instituição republicana, temia o poder dos generais.
Como se não bastassem problemas da ordem militar, o Senado tinha que lidar com as questões sociais. O desenvolvimento de Roma, desde quando seus domínios expandiram-se pelos quatro cantos do mundo, trouxe vários problemas sociais, como a questão da terra. Outra questão social era a grande presença de escravos em Roma, povos conquistados pelo exército romano. Além disso, Roma tinha que enfrentar e conter as revoltas escravistas e de províncias que se opunham ao seu domínio.
A solução foi a formação do Primeiro Triunvirato, com a participação de três generais: Júlio César, Crasso e Pompeu uniram forças para apaziguar a crise vivida pela república romana. Crasso morreu em 53 a.C.; Júlio César era um general popular e foi nomeado cônsul, fazendo com que os senadores se submetessem às suas ordens; e Pompeu entrou em confronto com César, mas foi derrotado em 48 a.C.
Sem mais nenhum rival no poder, Júlio César tornou-se ditador. Os senadores, temendo o poder excessivo de César e a sua aclamação como rei, fazendo Roma retornar ao período monárquico, premeditaram a sua morte. O assassinato do ditador ocorreu dentro do Senado romano. O dramaturgo William Shakespeare abordou a ascensão de César ao poder e sua morte na tragédia Júlio César, publicada em 1599.
Se o Senado esperava retomar o poder em Roma e, de novo, ser a instituição mais importante da república, o resultado não foi o esperado. A morte de César provocou comoção social e a união do exército romano para efetivar a sua participação na política. Em 43 a.C., formou-se o Segundo Triunvirato. Tal como no primeiro, militares assumiram o poder de Roma. Seus integrantes eram comandantes das tropas romanas: Otávio Augusto, Lépido e Marco Antônio. Cada um pretendia herdar o legado político de Júlio César, o que gerou conflitos entre eles.
O Segundo Triunvirato marcou o fim da República, pois quem governava Roma de fato era o exército e não mais as instituições republicanas, como o Senado. Em 33 a.C., Lépido foi afastado do triunvirato, e o poder romano ficou entre Otávio Augusto e Marco Antônio, que buscou apoio de Cleópatra, governante do Egito, mas Otávio derrotou-o e tornou-se, em 31 a.C., o primeiro imperador romano.
A mão de obra romana era escrava. A fonte da escravidão eram as conquistas do exército, que dominava outros povos e fazia deles escravos. Com o fim da expansão territorial, Roma começou a sofrer com a falta de escravos, o que afetou gravemente a sua produção econômica. Desse modo, perceba que os vários fatores que levaram à queda do Império Romano estão interligados.
A administração do vasto território do império foi outro desafio. Diocleciano, em 286, dividiu-o em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Bizâncio. O lado oriental não atravessou a mesma crise do lado ocidental, pois nele não era utilizada a mão de obra escrava. Nota-se que havia diferenças fundamentais entre os impérios.
Outro fator que levou à queda do Império Romano foram as sucessivas disputas políticas entre os generais para ser imperador. Essas disputas provocavam crises políticas e militares, o que desestabilizava o império. Essa falta de coesão militar facilitou a invasão dos povos bárbaros.
O imperador Constantino (306-337) tentou manter em pé o Império Romano.
Apesar das tentativas de reerguer Roma durante a crise que atravessava, elas não surtiram efeito no lado ocidental. A falta de mão de obra escrava, os altos custos com o exército, a instabilidade política e a contínua invasão bárbara condenaram o Império Romano do Ocidente ao fracasso.
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