descreva a situacao da europa no periodo que vai do seculo v ao x
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Seculo X ao seculo XV
chat_bubble_outlinemore_horizHá muito tempo os historiadores não se referem mais à Idade Média como um período de atraso cultural, político e econômico (Idade das Trevas), mas sim como uma época muito complexa, pois foi quando as nações européias começaram a se formar.A Idade Média se divide em dois períodos:– Alta Idade Média (séculos V ao XI): organização dos reinos bárbaros, ruralização da economia, aumento do poder dos nobres senhores de terras, Feudalismo;– Baixa Idade Media (séculos XII ao XV): Cruzadas, reorganização do comércio, crise do Feudalismo, renascimento urbano, surgimento da burguesia, formação das monarquias européias.
ALTA IDADE MÉDIA
Depois de décadas em crise, a cidade de Roma foi tomada por uma tribo de germanos, os ostrogodos. Ao mesmo tempo, outras tribos germanas conquistaram várias regiões da Europa.Os principais grupos germanos (ou “bárbaros”) assim se distribuíram:
– os francos dominaram a Gália (França),
– os visigodos dominaram a região da Hispânia (Espanha),
– os suevos tomaram a região de Portugal,
– os anglos, os saxões e os jutos tomaram a Bretanha.
A formação dos Reinos Germanos acabou com a unidade política do Império Romano do Ocidente, iniciando uma nova fase da história européia: a Idade Média.Apesar de toda mudança política e cultural, os germanos tiveram que aprender a governar povos que estavam adaptados as regras impostas pelos romanos, e por isso, muito da cultura romana permaneceu:– a língua latina,
– a religião cristã,
– o colonato: sistema de exploração do trabalhador livre,
– a legislação em forma de códigos de leis escritos.
Assim, podemos falar que a Idade Média é fruto da junção da herança romana e da cultura germana. FRANCOS
Dentre os povos germanos, os francos se destacaram. Clóvis (481-511) foi o primeiro rei germano da Francia (a antiga Gália dos romanos e a atual França). Além de unificar todos os francos sob sua liderança, Clóvis também foi o primeiro rei germano a se converter ao cristianismo romano.Os francos se tornaram os aliados políticos e militares da Igreja Cristã Romana e, lutando em nome da fé, conseguiram se expandir e se consolidar como o reino mais importante da Europa da época, ao mesmo tempo em que ajudaram a impor a religião cristã romana.Seguem alguns dos episódios importantes desse processo:– Batalha de Poitiers (732): guerra entre francos e muçulmanos na fronteira entre a Espanha e a França (pondo fim à expansão muçulmana no continente europeu);
– apoio da Igreja a Pepino de Heristal, um major domus (prefeito de palácio) que conseguiu o direito à hereditariedade;
– Pepino, o Breve, foi coroado como rei dos francos por sua ajuda militar contra os invasores lombardos que tentavam tomar Roma (inicio da dinastia Carolíngia);
– Carlos Magno, foi coroado Imperador Romano (800).
Império Carolíngio (751-987)
Durante o governo de Carlos Magno, a Francia (chamada de Império Carolíngio) chegou a sua maior extensão: França, parte da Espanha, parte da Alemanha, Itália e Áustria.Para facilitar a administração desse território imenso, Carlos Magno dividiu o império em Marcos (ou Marcas). E como entre os germanos existia uma tradicional relação de fidelidade entre o chefe militar e os seus principais guerreiros (comitatus), em troca de fidelidade nos campos de batalha, Carlos Magno concedeu-lhes o título de marqueses, o que lhes dava o direito de administrar os Marcos.Os nobres donos de terras passaram a lutar para ampliar os seus domínios, sem respeitar o poder do imperador, enfraquecendo o poder central. Ao mesmo tempo, as fronteiras eram atacadas por outros povos (vikings, eslavos, magiares e muçulmanos). Tal situação levou a uma grande crise: o comércio entrou em declínio e as populações das cidades fugiram para o campo em busca da proteção dos nobres, formando o grupo dos camponeses medievais: os servos.Para tentar manter a ordem, tanto o imperador quando os nobres, precisavam de maior auxílio militar, e por isso passaram a doar terras (feudos) em troca de serviço militar, o que chamamos de relação de Suserania-vassalagem: suserano é aquele que doa o feudo, vassalo é o nobre que se oferece como militar em troca de um feudo.Depois da morte de Carlos Magno os conflitos entre os seus nobres e entre os seus herdeiros aumentaram. Em 843, os netos de Carlos Magno dividiram o império entre si (Tratado de Verdun).
chat_bubble_outlinemore_horizHá muito tempo os historiadores não se referem mais à Idade Média como um período de atraso cultural, político e econômico (Idade das Trevas), mas sim como uma época muito complexa, pois foi quando as nações européias começaram a se formar.A Idade Média se divide em dois períodos:– Alta Idade Média (séculos V ao XI): organização dos reinos bárbaros, ruralização da economia, aumento do poder dos nobres senhores de terras, Feudalismo;– Baixa Idade Media (séculos XII ao XV): Cruzadas, reorganização do comércio, crise do Feudalismo, renascimento urbano, surgimento da burguesia, formação das monarquias européias.
ALTA IDADE MÉDIA
Depois de décadas em crise, a cidade de Roma foi tomada por uma tribo de germanos, os ostrogodos. Ao mesmo tempo, outras tribos germanas conquistaram várias regiões da Europa.Os principais grupos germanos (ou “bárbaros”) assim se distribuíram:
– os francos dominaram a Gália (França),
– os visigodos dominaram a região da Hispânia (Espanha),
– os suevos tomaram a região de Portugal,
– os anglos, os saxões e os jutos tomaram a Bretanha.
A formação dos Reinos Germanos acabou com a unidade política do Império Romano do Ocidente, iniciando uma nova fase da história européia: a Idade Média.Apesar de toda mudança política e cultural, os germanos tiveram que aprender a governar povos que estavam adaptados as regras impostas pelos romanos, e por isso, muito da cultura romana permaneceu:– a língua latina,
– a religião cristã,
– o colonato: sistema de exploração do trabalhador livre,
– a legislação em forma de códigos de leis escritos.
Assim, podemos falar que a Idade Média é fruto da junção da herança romana e da cultura germana. FRANCOS
Dentre os povos germanos, os francos se destacaram. Clóvis (481-511) foi o primeiro rei germano da Francia (a antiga Gália dos romanos e a atual França). Além de unificar todos os francos sob sua liderança, Clóvis também foi o primeiro rei germano a se converter ao cristianismo romano.Os francos se tornaram os aliados políticos e militares da Igreja Cristã Romana e, lutando em nome da fé, conseguiram se expandir e se consolidar como o reino mais importante da Europa da época, ao mesmo tempo em que ajudaram a impor a religião cristã romana.Seguem alguns dos episódios importantes desse processo:– Batalha de Poitiers (732): guerra entre francos e muçulmanos na fronteira entre a Espanha e a França (pondo fim à expansão muçulmana no continente europeu);
– apoio da Igreja a Pepino de Heristal, um major domus (prefeito de palácio) que conseguiu o direito à hereditariedade;
– Pepino, o Breve, foi coroado como rei dos francos por sua ajuda militar contra os invasores lombardos que tentavam tomar Roma (inicio da dinastia Carolíngia);
– Carlos Magno, foi coroado Imperador Romano (800).
Império Carolíngio (751-987)
Durante o governo de Carlos Magno, a Francia (chamada de Império Carolíngio) chegou a sua maior extensão: França, parte da Espanha, parte da Alemanha, Itália e Áustria.Para facilitar a administração desse território imenso, Carlos Magno dividiu o império em Marcos (ou Marcas). E como entre os germanos existia uma tradicional relação de fidelidade entre o chefe militar e os seus principais guerreiros (comitatus), em troca de fidelidade nos campos de batalha, Carlos Magno concedeu-lhes o título de marqueses, o que lhes dava o direito de administrar os Marcos.Os nobres donos de terras passaram a lutar para ampliar os seus domínios, sem respeitar o poder do imperador, enfraquecendo o poder central. Ao mesmo tempo, as fronteiras eram atacadas por outros povos (vikings, eslavos, magiares e muçulmanos). Tal situação levou a uma grande crise: o comércio entrou em declínio e as populações das cidades fugiram para o campo em busca da proteção dos nobres, formando o grupo dos camponeses medievais: os servos.Para tentar manter a ordem, tanto o imperador quando os nobres, precisavam de maior auxílio militar, e por isso passaram a doar terras (feudos) em troca de serviço militar, o que chamamos de relação de Suserania-vassalagem: suserano é aquele que doa o feudo, vassalo é o nobre que se oferece como militar em troca de um feudo.Depois da morte de Carlos Magno os conflitos entre os seus nobres e entre os seus herdeiros aumentaram. Em 843, os netos de Carlos Magno dividiram o império entre si (Tratado de Verdun).
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