Geografia, perguntado por JuliaMariegs, 7 meses atrás

Descreva a política interna da China.

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Respondido por artdeliriant
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Resposta:

Política interna da China:

Cinco anos após o início da crise financeira, muitos países enfrentam desafios que redundam em prejuízo de suas economias principalmente pela dependência do mercado externo. Na contramão deste movimento, a China aposta que a demanda doméstica é a saída para seu crescimento econômico estável.

Entendo que a transformação do modelo de crescimento da China tem expansão da demanda doméstica, criando um novo tipo de urbanização e desenvolvimento orientado para a inovação. Esse novo modelo de crescimento proporcionará novas oportunidades para o mundo inteiro oportunizando um significativo impulso à economia global.

A mudança não apenas irá sustentar o próprio desenvolvimento da China, mas também injetará um grande impulso à economia global ao mesmo tempo em que gera mais dividendos para o mundo.

Assim, é reforçado o fenômeno da “demanda chinesa” que na essência aumenta as exportações para a China, e oportuniza o crescimento econômico dos países exportadores. O resultado é a possibilidade de um ciclo virtuoso onde o desenvolvimento econômico nesses países pode produzir nova demanda por produtos chineses, o que pode ainda beneficiar o gigante asiático a gerar mais demanda por produtos no exterior.

Nunca é demais lembrar que a China sempre teve uma das maiores populações de qualquer nação, e representa cerca de 1 em cada 6 de todos os humanos vivos hoje.

De um modo geral todo o mundo emergente tornou-se muito sensível à demanda chinesa, e a consequência natural é que estes países passaram a tê-la como o maior parceiro comercial, o que tradicionalmente era privilégio da Europa ou dos Estados Unidos.

Neste sentido, a crescente influência econômica da politica interna da China já começou a remodelar o comércio mundial. Nos últimos cinco anos, o consumo chinês tem controlado os mercados de commodities: carvão, ferro e gás em Moçambique, cobre da República Democrática do Congo, Zâmbia e Chile e soja do Brasil são exemplos fáceis de serem percebidos.

É importante enfatizar que ao assumir o comando do governo da China, em novembro de 2012, Xi Jinping ilustrava o otimismo em torno um novo momento de ascensão global. Era visível, notadamente porque o país vivera um período que alguns consideraram ser uma “década perdida” sob a liderança de Hu Jintao.

Mas de forma pragmática, em seus primeiros dias de governo, Jinping definiu que precisaria arrumar a casa e depois definir o foco de sua politica externa. Domesticamente algumas medidas foram priorizadas: iniciou uma campanha anticorrupção e pediu aos funcionários para usarem uma linguagem simples e sem ostentação. Proclamou a importância suprema do Estado de Direito.

O resultado prático, e ouso dizer premeditado, é que a China se tornou o principal parceiro comercial de países como a Austrália, Brasil e Chile que lhe fornecem recursos naturais como minério de ferro, soja e cobre. Já nos Estados Unidos, o investimento chinês subiu de menos de 1 bilhão de dólares em 2008 para a cifra recorde de 6,7 bilhões de dólares em 2012.

O discurso de Jinping não é sem propósito. Ao contrário, segue o que foi estabelecido durante o Congresso Nacional do PCC, em novembro do ano passado, quando foram traçadas as metas dos ‘objetivos do centenário’: “Tornar a China uma sociedade moderadamente próspera até 2020 e definitivamente forte, democrática e culturalmente avançada com um socialismo harmonioso e moderno até 2049”.

Por outro lado, devido ao aumento do seu consumo interno, a China tem de promover sua reestruturação industrial, estabelecer um novo quadro para o desenvolvimento industrial moderno e insistir sobre a resolução do problema de excesso de capacidade em uma tentativa de melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.

Essas iniciativas servem não só como resposta à concorrência econômica e tecnológica mundial na era pós- crise, mas de força motriz para uma nova rodada de divisão internacional do trabalho e reestruturação industrial para formar um novo padrão de relacionamento entre indivíduos e nações, com um resultado ganha-ganha para todo o mundo.

Essas iniciativas servem não só como resposta à concorrência econômica e tecnológica mundial na era pós- crise, mas de força motriz para uma nova rodada de divisão internacional do trabalho e reestruturação industrial para formar um novo padrão de relacionamento entre indivíduos e nações, com um resultado ganha-ganha para todo o mundo.Enquanto tenta reestruturar sua economia, o país também está buscando romper pontos de estrangulamento do desenvolvimento através da inovação, que oferece oportunidades para diversos países, em tecnologias avançadas em áreas como novos materiais, biomedicina e energia limpa..

Olá, este foi um resumo que encontrei em uma apostila do meu irmão aqui em casa. Porém grifei as partes mais importantes do texto para você! Você pode resumir ainda mais o que eu grifei, e colocar suas próprias palavras nele!!

Bons estudos!!

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