Descreva a lei que fala sobre conduta ética
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Resposta:
A Ética é um valor de suma importância para qualquer pessoa, porém muitos não conseguem assimilar e agir segundo os princípios éticos. A origem da palavra ética tem a mesma base etimológica que a palavra moral, ambas originadas da palavra grega ethos, e a da palavra latina mores, significando hábitos e costumes. Lei, é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Do Latim “lex” que significa “lei” – uma obrigação imposta.
A ética é essencial para qualquer profissão de qualquer área, esse valor deve ser um atributo obrigatório, pois está em função para o bem de todos. Para Fundação Instituto de pesquisa contábeis, atuariais e financeiras, FIPECAFI (2010, p. 127). “Na sociedade humana, a lei (o corpo jurídico) favorece a estabilidade social. É através dela que a sociedade fica sabendo das regras necessárias para viver-se em harmonia e promover o desenvolvimento”.
Portanto a lei é um grande aliado para agirmos corretamente, pois além de ser algo colocado obrigatoriamente para toda a sociedade, é um conjunto de regras que compreende igualdade, direitos e obrigações para todos. Já que algumas pessoas têm dificuldade de seguir os valores éticos por livre e espontânea vontade, a lei favorece para o seguimento dessas regras, essenciais para o bom convívio social, sem que um ultrapasse os direitos dos outros.
A conduta do ser humano faz com que cada um tenha uma concepção do que pode fazer e se vai ser aceito pela sociedade e do que não se pode fazer, porque em razão dessas práticas erradas sofrerá algum tipo de sanção social. Assim, é muito interessante associarmos a Ética ao ramo dos negócios e ao setor profissional. Segundo FIPECAFI (2010, p. 128) “Uma das principais características da lei é sempre estribar-se na verdade”. Ou seja, a lei segue princípios verdadeiros para regrar as normas.
Os desafios que traz o mercado fazem com que haja uma integração entre moralidade pessoal e preocupações gerenciais, isso porque a concorrência entre os profissionais faz com que exista a exigência de profissionais aptos, em que se possa confiar. Hoje em dia, o profissional com desempenho honesto está em alta e se começa a dar mais valor às qualidades de conduta, em conjunto com as de competência.
Lisboa (1997, p.81), em uma de suas afirmações sobre as práticas antiéticas lembra, que “o profissional, especialmente quando na condição de empregado da empresa, não deve deixar que sua eventual dependência econômica do empregador o obrigue a divulgar informações não verdadeiras”.
A ameaça de perder a estabilidade profissional pode ser uma arma a favor do empregador que quer corromper seu empregado. Contudo o empregado deve ser conhecedor dos valores que acredita serem os eticamente elegíveis e tomar a atitude que o deixe com a consciência tranqüila. O empregado não deve, mesmo que por ordem do empregador, tomar medidas e decisões incorretas e fora do padrão de ética, pois todo profissional deve agir eticamente correto e dentro da lei, prezando sempre pela sua integridade moral e ética. Agir fora da lei, além de corromper a sua moralidade e a sua ética profissional e social, pode acarretar para o profissional, sanções e punições, que podem colocar em risco o seu trabalho e até mesmo os direitos de exercer á sua profissão. As leis auxiliam os profissionais nas decisões, para não ultrapassar os parâmetros dos seus direitos e obrigações perante ela. Portanto, todos têm obrigação de cumprir essas leis, porém, nem todos tem ética para cumpri-las. Como o ser Humano está sujeito a cometer erros, porque nem todos têm conhecimento a essas leis, segundo Nash é importante ressaltar as seguintes perguntas para o reconhecimento das práticas antiéticas, e as fronteiras do certo e do errado:
Isso é certo? Isso é justo? Estou prejudicando alguém? Eu poderia divulgar isso para o público ou para alguém respeitado? Eu diria a meu filho para fazer isso? Isso passa pelo teste do “mau cheiro”?, (2001, p.114).
Essas questões ajudam a refletir na tomada de decisão, pois hoje em dia avalia-se melhor a “empresa” que valoriza a moral e a ética e utilizam desses instrumentos em seus negócios, sendo essas as organizações que estão ganhando o mercado.
Sabendo que é inevitável que ocorram erros, Lisboa assim escreve:
Não se acredita que qualquer pessoa é completamente ética todo o tempo. Tais pessoas, se existirem, excedem tudo o que se conhece sobre a personalidade humana. Como profissionais e cidadãos, precisa-se agir tão eticamente quanto possível para causar um mal mínimo e promover o bem-estar social, (1997, p.130).
Partindo desse ponto, verifica-se a importância de um código de ética profissional, que é o instrumento regulador a definir as relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos da conduta humana.