descreva a circulação liquorica
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Várias doenças, como tuberculose, meningite, sífilis, AIDS, esclerose
múltipla, tumores e até sangramentos no sistema nervoso central, podem
ser diagnosticadas pelo exame do líquor, que é retirado principalmente
por meio de uma punção lombar.
O exame do líquor é essencial na investigação de várias enfermidades, como doenças infecciosas, parasitárias, tumorais e degenerativas. Algumas infecções podem atingir o sistema nervoso central e o exame do líquor é uma ótima ferramenta para os médicos saberem se a infecção atingiu as membranas do sistema nervoso central. Mas o próprio sistema de circulação do líquor pode apresentar problemas.
O líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR) é a substância que circula nos ventrículos (cavidades) e no espaço subaracnóideo, entre a meninge aracnóide e a meninge pia-máter, sendo responsável pela proteção mecânico-físico (amortecedor) do encéfalo e da medula espinhal.
Sistema ventricular de circulação
O sistema ventricular, por onde o líquor circula, é formado por quatro cavidades: os ventrículos laterais (direito e esquerdo), o terceiro ventrículo (cavidade do diencéfalo) e o quarto (na frente do cerebelo).
Depois de circular nessas cavidades, o líquor vai migrar para o espaço subaracnóide do encéfalo e da medula espinhal. Para tanto, vai escoar por forames, que são canais que ligam essas estruturas.
Dos dois ventrículos laterais, o líquor vai para o terceiro ventrículo, atravessando o forame de Monro ou forame interventricular. Do terceiro para o quarto ventrículo, o líquor vai escoar pelo forame de Sylvius ou aqueduto cerebral.
Quando o líquor chega no quarto ventrículo, ele deve ser distribuído para a medula e para o encéfalo, respectivamente por meio do forame de Magendie, ou abertura mediana, e do forame de Luschka ou aberturas laterais. A hidrocefalia é justamente um problema na circulação de líquor por esses canais.
espero ter ajudado! :)
O exame do líquor é essencial na investigação de várias enfermidades, como doenças infecciosas, parasitárias, tumorais e degenerativas. Algumas infecções podem atingir o sistema nervoso central e o exame do líquor é uma ótima ferramenta para os médicos saberem se a infecção atingiu as membranas do sistema nervoso central. Mas o próprio sistema de circulação do líquor pode apresentar problemas.
O líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR) é a substância que circula nos ventrículos (cavidades) e no espaço subaracnóideo, entre a meninge aracnóide e a meninge pia-máter, sendo responsável pela proteção mecânico-físico (amortecedor) do encéfalo e da medula espinhal.
Sistema ventricular de circulação
O sistema ventricular, por onde o líquor circula, é formado por quatro cavidades: os ventrículos laterais (direito e esquerdo), o terceiro ventrículo (cavidade do diencéfalo) e o quarto (na frente do cerebelo).
Depois de circular nessas cavidades, o líquor vai migrar para o espaço subaracnóide do encéfalo e da medula espinhal. Para tanto, vai escoar por forames, que são canais que ligam essas estruturas.
Dos dois ventrículos laterais, o líquor vai para o terceiro ventrículo, atravessando o forame de Monro ou forame interventricular. Do terceiro para o quarto ventrículo, o líquor vai escoar pelo forame de Sylvius ou aqueduto cerebral.
Quando o líquor chega no quarto ventrículo, ele deve ser distribuído para a medula e para o encéfalo, respectivamente por meio do forame de Magendie, ou abertura mediana, e do forame de Luschka ou aberturas laterais. A hidrocefalia é justamente um problema na circulação de líquor por esses canais.
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