Português, perguntado por nikfoxw, 5 meses atrás

Descreva a casa de Minagul Adnan?

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Respondido por marlacriss1986
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Resposta:

Malala Yousafzai (1997) é uma militante dos direitos das crianças, uma jovem paquistanesa que foi vítima de um atentado por defender o direito das meninas de ir à escola. Com 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

Explicação:

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Malala Yousafzai nasceu no Vale do Swat, no norte do Paquistão, no dia 12 de junho de 1997. Filha de Ziauddin Yousafzai e de Tor Pekai Yousafzai, ao nascer, nenhum vizinho foi dar parabéns aos seus pais. Em regiões do Paquistão, como no Vale do Swat, só o nascimento de meninos é celebrado. As meninas são obrigadas a se casar cedo, têm filhos aos 14 anos, porém “Malala”, que significa “tomada pela tristeza”, escapou desse destino graças à sua família que sempre apoiou sua vontade de estudar.

Sua mãe vivia na cozinha, e seu pai, um professor e dono de escola, viu em Malala uma aluna perfeita e, contrariando os hábitos locais, depois de colocar os dois filhos para dormir, estimulava a filha a gostar de física, literatura, história e política e a se indignar com as injustiças do mundo.

Quando tinha 10 anos, Malala viu o Talibã fazer do Vale do Swat seu território. Sob o governo paralelo da milícia fundamentalista, as escolas foram obrigadas a fechar as portas – as que desobedeceram foram dinamitadas. Nessa época, Malala estudava na escola da qual seu pai era dono e que, como as demais, teve que ser fechada.

Em 2008, com 11 anos, Malala já defendia em seu blog o direito das meninas de frequentar a escola. Com 12 anos, para continuar indo à escola, escondia o uniforme dentro da mochila para não ser atacada e espancada no caminho.  Nessa época, foi registrado em um documentário feito pelo New York Time, em que Malala afirmava que queria ser médica e, para isso iria continuar estudando em qualquer outro lugar.

Malala e o Atentado

Em 2010, embora o governo tivesse anunciado a expulsão do Talibã da região do Vale do Swat, no Paquistão, a milícia continuava rondando a área. Malala que já era conhecida por defender em entrevistas e palestras o direito das meninas à educação, passou a receber ameaças de morte.

No dia 9 de outubro de 2012, com 15 anos, Malala que estudava na província de Khyber Pakhtunkhwa, enquanto voltava para casa, seu ônibus escolar foi parado por membros do Talibã, que subiram a bordo e perguntaram: “Quem é Malala?”. Ninguém respondeu, mas um dos terroristas a reconheceu e disparou três tiros em sua cabaça.

Exílio na Inglaterra

Malala foi socorrida e levada para um hospital, onde permaneceu em estado grave. Quando apresentou alguma melhora, foi levada para Birmingham, na Inglaterra, para ser tratada em um hospital especializado no atendimento aos feridos de guerra. Malala sobreviveu ao atentado, recuperou-se e não recuou de suas convicções. Tornou-se porta voz de uma causa – o direito à educação. Sua família mudou-se para Birmingham, onde vive exilada.

Discurso na ONU

No dia 12 de julho de 2013, quando comemorou 16 anos, Malala foi para Nova Iorque, onde falou para uma plateia de representantes de mais de 100 países na Assembleia de Jovens das Nações Unidas. No fim do discurso, deixou claro que a causa pela qual chegou perto de morrer permanece a mesma: “Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”.

Livro e Prêmios

Em outubro de 2013, sua história foi pulicada na autobiografia “Eu Sou Malala”, escrita por Christina Lamb, pela qual recebeu o equivalente a 7 milhões de reis. Malala anunciou a criação de um fundo que leva seu nome para promover a educação para meninas no Paquistão. No dia 10 de outubro de 2013, Malala Yousafzai recebeu o Prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu.

No dia 10 de outubro de 2014, com 17 anos, Malala recebeu o “Prêmio Nobel da Paz”, tornando-se a mais jovem ganhadora da premiação. A honraria foi dividida com o hindu Kailash Satyarthi, de 60 anos, que liderou missões para resgatar 80 000 crianças que trabalhavam em condições de escravidão na Índia.

No dia 29 de março de 2018, Malala voltou ao Paquistão, depois de seis anos, quando se encontrou com o primeiro-ministro paquistanês na capital Islamabad. Malala fez um breve discurso televisionado quando se emocionou e disse que se dependesse dela, jamais teria deixado o Paquistão.

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