Português, perguntado por paulah120, 3 meses atrás

descreva 2 experimentos usados para reforçar essa ideia de racismo

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Soluções para a tarefa

Respondido por mariaparicida17
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Resposta:

Explicação:

Não há uma única forma de manifestação do racismo, tampouco de combatê-lo. No ensejo do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o Centro de Referências em Educação Integral reuniu experiências bem sucedidas de escolas e educadores que apontam caminhos para lutar contra o preconceito.

Entre as estratégias utilizadas para estimular atitudes mais inclusivas e o respeito às diferenças, destacam-se debates, brincadeiras, contação de histórias com bonecos, o reconhecimento de situações discriminatórias, bem como a incorporação de narrativas que tragam os negros como protagonistas.

Leia + “É preciso considerar as opressões estruturais, como o racismo, para discutir currículo”

“Da Educação Infantil à Superior, é essencial conhecer e ressaltar o protagonismo africano e afro-brasileiro na produção do conhecimento, como Dandara, Acotirene, Milton Santos, João José Reis, Muniz Sodré, Conceição Evaristo, Chiquinha da Silva, e relacionar esses exemplos positivos a cada um de nossos estudantes negros”, aponta Eduardo Oliveira, professor de História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Cultura negra nas paredes

Em Aracruz, interior do Espírito Santo, o Centro Municipal de Educação Básica Mário Leal Silva desenvolveu, ao longo de um ano, um projeto para estimular intervenções individuais e coletivas contra o racismo na escola, avançando em diferentes frentes.

“Da Educação Infantil à Superior, é essencial ressaltar o protagonismo africano e afro-brasileiro na produção do conhecimento”, aponta Eduardo Oliveira, da UFBA

A primeira etapa consistiu em um levantamento do perfil dos alunos e um diagnóstico para entender de que forma a escola abordava o preconceito racial, seguido por uma conversa com professores, familiares e funcionários.

Este encontro serviu para reforçar a importância da participação de todos no combate a essa violência e para a direção identificar atitudes preconceituosas na escola (sem mencionar nomes), com o intuito de esclarecer o que são atitudes racistas e de que maneiras, sutis ou evidentes, elas se manifestam no dia a dia.

A instituição também abriu a conversa para que a comunidade escolar pudesse contar histórias de quando viveram ou presenciaram situações discriminatórias. Para quem não quisesse se expor, foi oferecida a oportunidade de relatar a história em uma folha e entregá-la posteriormente para a direção.

As paredes da escola foram tomadas por diversos murais ao longo do ano, resultado de trabalhos desenvolvidos pelos alunos, apresentando temas como a tradição e palavras africanas e as influências culturais da África no Brasil.

Outros funcionários também se engajaram na missão: as merendeiras, por exemplo, preencheram o espaço com receitas africanas que passaram a preparar na cantina.

As reuniões de familiares também se tornaram palco para a discussão: os familiares compartilhavam com o grupo peças ou elementos de sua cultura. O encontro também servia para discutir a responsabilidade de todos para um convívio sem preconceitos.

Por fim, a direção combinou com familiares, professores, alunos e funcionários que, em casos de discriminação, os envolvidos participariam de uma conversa mediada pela gestão. A proposta é adotar um tom menos punitivista e mais educativo.

Igualdade racial na Educação Infantil

Em São Paulo, a Escola Municipal de Educação Infantil Nelson Mandela recorreu a bonecos de pano para abordar este assunto com os pequenos que, por vezes, espelham atitudes e falas de adultos carregadas de preconceito.

A diretora Cibele Racy contou que trouxe um boneco negro de tamanho real para a escola, e explicou para as crianças que se tratava de um príncipe africano chamado Azizi Abayomi.

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