descravidão não é recente na história da humanidade. Já na Antiguidade, verificamos sua ocorrên-
grande número de trabalhadores era recrutado. Tornavam-se propriedade dos governantes que ines
podia cessar quando do fim da construção, retornando os trabalhadores às suas tarefas anteriores. As
relações que estabeleciam com seus proprietários eram eventuais, diferentes daquelas que ocorriam
na Grècia - principalmente Atenas - e Roma, onde a escravidão era a forma mais caracteristica de ex-
tração de trabalho.
Escravizados eram comprados ou obtidos, após saques e batalhas e nunca perdiam - à exceção de ca-
sos isolados - sua condição. A organização das sociedades ateniense e romana baseava-se, em grande
parte, na existência do escravizado que, com seu trabalho, gerava riquezas para elas.
Trão comum era a ideia da existência do escravizado na Antiguidade Clássica que Aristóteles, o filósofo
grego, costumava dizer que o escravizado, por natureza, não pertencia a si mesmo, mas a outra pes-
Soa. Na sua opinião, havia pessoas que a natureza destinou a serem livres e outras que foram por ela
destinadas a serem escravizadas. Com isso, o filósofo grego escondia o caráter principal da escravidão.
qual seja, sua historicidade. Ninguém era escravizado porque a natureza determinou, mas por força de
condições históricas específicas concretas, diferentes em distintos momentos históricos. Nada tema
ver com a natureza, como queria Aristóteles.
De qualquer forma, o apogeu de Grécia e Roma, com seu escravismo, pertencem ao passado e foram
superadas por outras formas de organização econômica e social,
Texto adaptado do livro A escravidão no Brasil/ Jaime Pinsky: São Paulo: Editora contexto, 2019. (Re-
pensando a História).
ATIVIDADES
7.
Explique, de acordo com a leitura do texto, o que é ser escravizado?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
não sei fazer isso não já me esqueço
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