Desconforto
Acordo todas as manhãs
De sonhos-silêncio
E meu corpo está sujo
Carvão fuligem negra
Do incêndio que é meu peito
Mina habitada pela criatura
Que implora conforto todo dia
Mas nunca o tem então
Roga confusa feito criança
Que não sabe por que chora
Que tampouco entende a tristeza
Do confinamento em si mesma
Que procura fuga e por isso dói
Rasga de dentro para fora a carne
Esmaga com punhos cada osso
Me estira músculo e fibra
Me abre enfim
Dor é salvação
O alívio meu Deus o alívio
O horror da plenitude
O vácuo em mim
E a felicidade da criatura
Que foge livre
Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2017.
Em “Carvão fuligem negra / Do incêndio”, a preposição “de” constrói uma relação de posse entre dois termos. Mantendo o rigor gramatical e o respeito à relação entre as expressões, poderia ser usado como substituto da preposição “de” o pronome relativo
A
“cujo”, resultando em “Carvão fuligem negra cujo incêndio (...)”.
B
“cuja”, resultando em “Carvão fuligem negra cuja incêndio (...)”.
C
“cujo”, resultando em “O incêndio cujo o carvão fuligem negra (...)”.
D
“cujas”, resultando em “O incêndio cujas carvão fuligem negra (...)”.
E
“cujo”, resultando em “O incêndio cujo carvão fuligem negra (...)”.
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Poderia ser usado como substituto da preposição “de” o pronome relativo:
"cujo", resultando em "O incêndio cujo o carvão fuligem negra (...)".
Em "Carvão fuligem negra / Do incêndio", há uma ideia de posse entre os termos carvão e incêndio: o carvão e sua fuligem pertencem ao incêndio, fazem parte do incêndio.
Por isso, devemos usar a expressão "carvão fuligem negra" após o termo "cujo", pois esta é a coisa possuída.
O pronome fica no masculino singular ("cujo") justamente porque sempre deve concordar com a coisa possuída.
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