Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas
leituras não era a beleza das frases, mas a doença
delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor,
esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável,
o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença,
pode muito que você carregue para o resto da vida
um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em
estradas -
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas
e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de
agramática.
a)De acordo com o autor,o que seria a ''agramática''?
b)Transcreva do texto uma passagem que pode ser usada como exemplo de ''agramática''.
Soluções para a tarefa
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A) seria como agir em seu modo de vida , ou seja , como ele deveria seguir seu caminhos , cem se apegar a nada ( viver livre ) .
B ) " pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
B ) " pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
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De acordo com o texto, podemos fazer as seguintes afirmações:
a) A agramática pode ser evidenciada como o jeito de agir em seu próprio modo de vida, isto é, pode ser identificada como o jeito que o mesmo segue seus caminhos, de forma livre, sem se sentir preso à ideias impostas ou ainda, à regras.
B ) Isso pode ser observado com base na seguinte passagem: " pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
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