Desastre em Mariana (MG): Tsunami de Lama Tóxica - Maior desastre ambiental do Brasil
Barragem de mineradora faz estragos no rio Doce e põe em risco todo um ecossistema. No dia 05 de novembro de 2015, a barragem de Fundão da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, rompeu-se, causando uma grande enxurrada de lama. A lama devastou o distrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana, em Minas Gerais, destruindo casas e ocasionando a morte de 19 pessoas, incluindo moradores e funcionários da própria mineradora. Além das perdas humanas e materiais, a lama que escapou em razão do rompimento das barragens provocou um grave impacto ambiental.
O impacto ambiental do derramamento é devastador para essa região dependente da água do rio Doce. Em cidades como Colatina, de 122.000 habitantes, o fornecimento foi interrompido por tempo indeterminado, e o Exército e uma legião de caminhões-pipa abastecem diariamente a população, obrigada agora a esperar durante horas para conseguir um recurso básico. Um desabastecimento que impacta em cheio municípios já açoitados por uma histórica seca desde 2014 e que agora se perguntam se conseguirão levar adiante negócios como a produção de papel ou a criação de gado, atividades de grande peso na economia local e que requerem água doce abundante.
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Com base no contexto apresentado e em seus conhecimentos adquiridos no decorrer do semestre, argumentem sobre as seguintes questões:
1) Do ponto de vista das Organizações envolvidas no caso (Mineradora Samarco; Vale; Governo Federal; Sociedade Civil; etc.), quais são as suas responsabilidades (direitos e deveres)?
2) Na sua opinião, quais foram os principais impactos sociais, econômicos e ambientais que mais chamaram a sua atenção neste caso?
Soluções para a tarefa
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Olá!
1) As corporações envolvidas deveriam arcar com os prejuízos causados; trata-se de uma questão ética.
A sociedade civil deveria mobilizar-se, pois foi atingida como um todo pelo desastre, que culminou em condições precárias de vida, sem mencionar o desestímulo econômico e o "incentivo a pobreza e miséria" que essa tragédia causou.
O Governo Federal mobilizou o exército para remediar os prejuízos causados diretamente a população. Entretanto, cabe ao poder judiciário a tarefa de penalizar e responsabilizar os culpados pela tragédia, fazendo-se executar as medidas cabíveis.
2) Regiões com grande parte da economia baseada na agricultura e na pecuária dependem das condições ambientais para garantir a produtividade.
Portanto, os impactos ambientais e a contaminação da água causam prejuízos quase incalculáveis. A água é vital para o funcionamento da agricultura, pecuária ou mesmo da indústria.
Isso sem mencionar sua importância para o próprio exercício da sobrevivência. É de se espantar a falta de planejamento e controle, princípios vitais da administração, observados nesse caso.
Infelizmente, pode-se dizer que a inércia dos envolvidos em corrigir os danos poderá estender o sofrimento das famílias e minar a atividade econômica na região, levando a um cenário de pobreza e condições que ferem a dignidade humana.
Espero ter ajudado!
1) As corporações envolvidas deveriam arcar com os prejuízos causados; trata-se de uma questão ética.
A sociedade civil deveria mobilizar-se, pois foi atingida como um todo pelo desastre, que culminou em condições precárias de vida, sem mencionar o desestímulo econômico e o "incentivo a pobreza e miséria" que essa tragédia causou.
O Governo Federal mobilizou o exército para remediar os prejuízos causados diretamente a população. Entretanto, cabe ao poder judiciário a tarefa de penalizar e responsabilizar os culpados pela tragédia, fazendo-se executar as medidas cabíveis.
2) Regiões com grande parte da economia baseada na agricultura e na pecuária dependem das condições ambientais para garantir a produtividade.
Portanto, os impactos ambientais e a contaminação da água causam prejuízos quase incalculáveis. A água é vital para o funcionamento da agricultura, pecuária ou mesmo da indústria.
Isso sem mencionar sua importância para o próprio exercício da sobrevivência. É de se espantar a falta de planejamento e controle, princípios vitais da administração, observados nesse caso.
Infelizmente, pode-se dizer que a inércia dos envolvidos em corrigir os danos poderá estender o sofrimento das famílias e minar a atividade econômica na região, levando a um cenário de pobreza e condições que ferem a dignidade humana.
Espero ter ajudado!
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