DESAFIO Quando ocorre uma queda na atividade econômica por um determinado período de tempo prolongado temos o quadro de recessão.
Poucas empresas passaram por oscilações tão drásticas nas vendas quanto as construtoras imobiliárias. Durante a crise de 2001, a economia de vários países entrou em recessão. Durante uma típica recessão, as vendas de novas residências diminuem intensamente com o aumento do desemprego e a diminuição das rendas. As construtoras normalmente estão entre as empresas mais afetadas durante recessões. Nos tempos atuais este contexto ambiental (de recessão) se repete em ciclos de tempo, portanto é importante se posicionar frente às adversidades do mercado.
Considerando as políticas monetárias, quais as propostas que devem ser apresentadas com o objetivo de amenizar os efeitos da crise no setor?
(imagem em anexo)
Soluções para a tarefa
Resposta:
A política monetária tem como objetivo controlar a oferta de moeda que define a liquidez da economia. Uma contração da oferta monetária tem a capacidade de aumentar a taxa real de juros que reflete na queda dos preços dos produtos. A lógica por trás dessa dinâmica está na ideia que menos dinheiro no mercado (contração da oferta monetária) torna mais escassa a moeda e, portanto, mais caro o custo do dinheiro (já que é um ativo com menor disponibilidade).
Em uma situação de crise como esta, as propostas devem estar voltadas para a expansão da oferta monetária que causará uma queda na taxa de juros. Uma taxa de juros menor aumentará o investimento das empresas em novos negócios que se tornam mais lucrativos. As famílias, por sua vez, deixam de “reter” moeda para aplicação financeira e passam a adquirir bens e serviços, ou seja, não se torna atrativo privar o consumo de hoje para consumir mais no futuro já que a taxa de juros está menor e, portanto, menos atrativa.
Normalmente, os membros do Banco Central do país concluem que quando a recessão se apresenta ao mercado imobiliário, se faz necessário implementar uma política monetária expansionista para manter a recessão mais curta e moderada possível. Ao puxar as taxas de juros para baixo, o Banco Central tem êxito em evitar o que alguns economistas tinham previsto como uma prolongada e severa recessão. As baixas taxas de juros tornam mais baratos os empréstimos para a compra de casas, e assim as famílias poderão realizar pedidos de construção de suas residências.