DESAFIO A posição de um cético a respeito da Teoria do Conhecimento implica em duvidar do conhecimento que provém da experiência. Seu desafio será apontar, pelo menos, dois casos/situações nos(as) quais nosso conhecimento com base na experiência/sentidos pode ser falho, e, assim, justificar a tese cética.
Soluções para a tarefa
Olá.
O cético é aquele que age com ceticismo, ou seja, que duvida do que lhe é imposto como verdade. Com as dúvidas, vem a necessidade de verificação da veracidade, que pode dar ao cético a possibilidade de ter conhecimentos com “maiores verdades” ¹.
Existem casos onde os nossos receptores podem se enganar, fazendo com que a experimentação empírica confunda e aceite informações incorretas. Como pedido pelo enunciado, trago 2 casos.
1: Um exemplo clássico está nas ilusões de ótica, onde os olhos recebem informações que não necessariamente verdadeiras, pois a estrutura da imagem fornece ilusões. Em anexo adicionei 4 imagens que foram encontradas na internet.
2: Efeito Doppler. Quando um objeto se movimenta e imite luz, é captado pelo olho humano como se fosse de diferentes tamanhos, mas na verdade tem o mesmo tamanho, apenas está se movendo – aplica-se a regra do referencial.
Em ambos os casos, a visão pode ser enganada. A dúvida, quando traz problematizações com o intuito de gerar verificação, pode levar a compreensão correta das imagens e fenômenos.
¹ Em “Discurso do Método”, René Descartes afirma que “existem verdades que se destacam das demais – se tornando maiores - por serem menos duvidosas”.
Quaisquer dúvidas, deixe nos comentários.
Bons estudos
Resposta:
Você deve entender, em primeiro lugar, que nossos sentidos são limitados. Assim, os exemplos que se seguem partem desta prerrogativa.
Exemplo 1: Ao ver uma fumaça saindo da floresta, a única coisa que posso afirmar é esta experiência, mas não posso ter certeza sobre sua causa.
Exemplo 2: Quando examinamos um objeto tomamos nota apenas de uma de suas dimensões, isto é, ao olhar para uma cadeira não conseguimos ter um conhecimento total do que ela é, apenas um conhecimento "em partes" de seu ser.
Explicação:
Exemplo 1: Ao ver uma fumaça saindo da floresta, a única coisa que posso afirmar é esta experiência, mas não posso ter certeza sobre sua causa.
Exemplo 2: Quando examinamos um objeto tomamos nota apenas de uma de suas dimensões, isto é, ao olhar para uma cadeira não conseguimos ter um conhecimento total do que ela é, apenas um conhecimento "em partes" de seu ser.