Inglês, perguntado por playking, 6 meses atrás

Depois da invasão do príncipe da Normandia (atual França), como ficou a divisão linguística na Inglaterra?​

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Respondido por jesusisabelly
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Resposta:

Conquista normanda da Inglaterra foi a invasão e ocupação do Reino da Inglaterra no século XI por um exército normando, bretão e francês liderado pelo duque Guilherme II da Normandia, mais tarde Guilherme, o Conquistador.

A reivindicação de Guilherme ao trono inglês vinha de sua relação familiar com o rei anglo-saxão Eduardo, o Confessor (r. 1042–1066), que não tinha filhos, e que pode ter encorajado suas esperanças ao trono. Eduardo morreu em janeiro de 1066 e foi sucedido pelo cunhado Haroldo Godwinson. O rei norueguês Haroldo III invadiu o norte da Inglaterra em setembro de 1066, saindo vitorioso na Batalha de Fulford, porém o rei inglês derrotou e matou o norueguês na Batalha de Stamford Bridge em 25 de setembro. Poucos dias depois, Guilherme desembarcou na Inglaterra. Haroldo II foi para o sul a fim de enfrentá-lo, deixando uma boa parte de seu exército no norte. Os exércitos de Haroldo e Guilherme se encontraram no dia 14 de outubro na Batalha de Hastings; as forças de Guilherme derrotaram as de Haroldo, que morreu na batalha.

Apesar de seus principais rivais terem sido mortos, Guilherme mesmo assim enfrentou rebeliões nos anos seguintes e apenas assegurou completamente o trono em 1072. As terras dos resistentes ingleses foram confiscadas; alguns membros da elite foram para o exílio. Para controlar seu novo reino, Guilherme entregou terras aos seus seguidores e construiu castelos para comandar pontos de importância militar. Outros efeitos da conquista incluíram a corte e o governo, a introdução da língua normanda como o idioma da nova elite e mudanças na composição das classes altas, já que Guilherme manteve o direito de diretamente entregar terras como feudos. Mudanças graduais afetaram as classes agrárias e a vida nos vilarejos: a principal mudança parece ter sido a abolição formal da escravidão, que pode ou não estar ligada à invasão. Houve poucas mudanças na estrutura do governo, já que os novos administradores normandos assumiram muitas formas de governo dos anglo-saxões.

Origens

Rollo e seus descendentes Guilherme I e Ricardo I da Normandia

Representação do século XIII

Em 911, o governante franco-carolíngio Carlos, o Simples (r. 898–922) permitiu que um grupo de vikings sob seu líder Rollo se estabelecesse na Normandia, como parte do Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Em troca das terras, esperava-se que os vikings de Rollo fornecessem proteção ao longo da costa contra novos invasores vikings.[1] Sua solução foi bem sucedida, e os vikings na região tornaram-se conhecidos como os "homens do Norte", da qual "Normandia" e "normandos" são derivados.[2] Os normandos rapidamente adotaram a cultura nativa, renunciando ao paganismo e se convertendo ao cristianismo.[3] Adotaram a língua de oïl de sua nova casa e adicionaram recursos de sua própria língua nórdica, transformando-a na linguagem normanda. Eles se casaram com a população local[4] e usaram o território a eles concedido como base para estender as fronteiras do ducado para o oeste, anexando territórios, incluindo o Bessin, a península do Cotentin e Avranches.[5]

Em 1002, o rei Etelredo II de Inglaterra (r. 978–1016) casou-se com Ema, a irmã de Ricardo II da Normandia (r. 996–1026).[6] Seu filho Eduardo, o Confessor, que passou muitos anos no exílio na Normandia, sucedeu ao trono inglês em 1042.[7] Isto levou ao estabelecimento de uma poderosa participação normanda na política inglesa, já que Eduardo buscou apoio em seus antigos hospedeiros, trazendo cortesãos, soldados e clérigos normandos e nomeando-os a cargos de poder, particularmente na Igreja. Sem filhos e envolvido em conflitos com o formidável Goduíno de Wessex e seus filhos, Eduardo também pode ter encorajado as ambições do duque Guilherme da Normandia ao trono inglês.[8]

Quando o rei Eduardo morreu no início de 1066, a falta de um herdeiro aparente levou a uma sucessão disputada em que vários candidatos reivindicaram o trono da Inglaterra. O sucessor imediato de Eduardo era o Conde de Wessex, Haroldo II, o mais rico e poderoso dos aristocratas ingleses. Haroldo foi eleito rei pela Witenagemot da Inglaterra e coroado por Aldredo, Arcebispo de Iorque, embora a propaganda normanda tenha alegado que a cerimônia teria sido realizada por Estigando, o não canonicamente eleito Arcebispo da Cantuária.[9][10] Haroldo foi imediatamente contestado por dois poderosos governantes vizinhos. O duque Guilherme alegou que o trono inglês lhe tinha sido prometido pelo rei Eduardo e que Haroldo tinha jurado estar de acordo;[11] o rei Haroldo III da Noruega, conhecido como Haroldo Hardrada, também contestou a sucessão. Seu direito ao trono foi baseado em um acordo entre seu antecessor Magno I da Noruega e o rei inglês anterior, Hardacanuto, pelo qual aquele que morresse sem herdeiro deixaria ao outro os tronos da Inglaterra e da Noruega.[12][nota 1] Guilherme e Haroldo imediatamente começaram a reunir tropas e navios para invadir a Inglaterra.

Explicação: espero ter ajudado!


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