ENEM, perguntado por lethamigo7954, 9 meses atrás

Dentre suas diversas reflexões, Leibniz voltou sua atenção para o tema da metafísica, que trata basicamente do fundamento de realidade das coisas do mundo. A busca por esse fundamento muitas vezes é resumida a partir do conceito de substância, que para ele se refere a algo que é: * 1 ponto a- complexo por natureza, constituindo a unidade mínima do cosmo. b- estabilizador da realidade, dada a exigência de permanência desta. c- desdobrado no composto, em vez de gerá-lo unindose a outras substâncias simples. d- considerado simples e múltiplo a um só tempo, por ser um todo indecomponível constituído de partes. e- essencial na estrutura do que existe no mundo, sem deixar de contribuir para o movimento. 2. Indique a conjunção de características que define o conhecimento em Leibniz. * 1 ponto a- Realismo, atomismo e ceticismo. b- Inatismo, determinismo e finalismo. c- Contingência, empirismo e criticismo. d- Imaterialismo, ocasionalismo e convencionalismo. e- Dialética, materialismo e logicismo.

Soluções para a tarefa

Respondido por djrobsoncaetano
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Resposta:

O conceito de substância para Leibniz:

e - essencial na estrutura do que existe no mundo, sem deixar de contribuir para o movimento.

Para Leibniz, o Universo é constituído por um conjunto de mônadas ou unidades que seriam substâncias espirituais indestrutíveis, individuais e dinâmicas, espelhos da totalidade do mundo organizado por Deus em uma harmonia universal. Portanto, no pensamento leibniziano  o conceito de substância dá coesão a um mundo formado de matéria infinitamente divisível.

2. A conjunção de características que define o conhecimento em Leibniz.

b- Inatismo, determinismo e finalismo.

A coerência no sistema leibniziano fundamenta-se na solidariedade dos dogmas: as mesmas verdades podem ter diversos arranjos; elas não precisam estar expostas em uma cadeia dedutiva para assegurar sua validade.

Para Leibniz, as verdades da matemática e da geometria, assim como as verdades lógicas, seriam de natureza inata. A vontade do homem é livre e autônoma, não violando as leis naturais, seguindo, portanto, um determinismo universal.

E para Leibniz, a vontade do Criador, fundamento do finalismo, se submete ao Seu entendimento. Deus não age sem razões. Por consequência, o mundo criado por Deus está impregnado de racionalidade, cumprindo objetivos próprios da mente divina.

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