Democratização do acesso ao cinema no Brasil
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a lazer como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o acesso ao cinema, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, cabe analisar os fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para tornar o cinema acessível à população. Nesse sentido, o tecido social enfrenta uma situação na qual a maioria dos estabelecimentos que oferecem esse serviço são privados, restringindo o acesso apenas aos cidadãos que podem pagar pelo serviço. Essa conjuntura, de acordo com as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o lazer, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a centralização dos cinemas como impulsionador que dificulta o acesso ao cinema. Segundo o portal meio e mensagem, cerca de 83% da população não frequenta o cinema, analisando por um período de 5 anos. Diante do exposto, pode-se inferir que menos da metade da população frequentou o cinema durante o período analisado; isso é decorrente da centralização das franquias que optam por não se instalar em regiões como o interior e as periferias, deixando indivíduos sem acesso a esse programa cultural. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Dessa forma, pode-se perceber que o debate acerca da democratização do cinema é essencial para a construção de uma sociedade mais igualitária. Para que isso ocorra, cabe ao Estado, proporcionar a redução coerente dos custos de ingressos por região, junto à difusão da importância da produção cinematográfica no cotidiano por meio de anúncios, a fim de colaborar com o acesso igualitário. Para que o Estado cumpra seu papel corretamente seu papel como no “contrato social” de John Locke.
Alguém poderia corrigir essa redação? Por favor
Jaylaribeiro:
Desculpe, não entendi. É para corrigir erros ortográficos do texto ou para corrigir a redação que você fez e ver se está boa?
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
A redação está ótima! Mas você poderia falar um pouco mais sobre os surdos, cegos, cadeirantes e idosos, que também são afetados com a falta de democratização no cinema, também poderia falar sobre o transporte gratuito e sobre a possibilidade de maiores orientações.
Espero ter ajudado, boa sorte!
Perguntas interessantes
Português,
6 meses atrás
Artes,
6 meses atrás
Português,
8 meses atrás
Sociologia,
8 meses atrás
História,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás