História, perguntado por Carolaine187, 1 ano atrás

defina revolução industrial e modo de produção capitalista.

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Respondido por matheusjose19p6xvia
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A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessarevolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.

O modo de produção capitalista pode ser definido como aquele em que há a separação entre o capital (ferramentas e máquinas), que são apropriados pelo capitalista e o trabalho (mão-de-obra) que pertence ao proletário. Além disso, para um modo de produção ser considerado capitalista devem estar presentes os seguintes elementos: 
1. Relações de exploração: onde o capitalista se apropria do produto do trabalhador sem a remuneração adequada; 
2. O trabalho assalariado: o capitalista remunera o operário com um salário insuficiente para compensar o valor do que o operário produz; 
3. Produção voltada para o mercado: no capitalismo, os bens econômicos conhecem dois valores, o de uso, quando consumidos pelas pessoas e grupos sociais, e o de troca, ou seja, quando eles, circulando no mercado, geram acumulação de capital nas mãos dos donos dos meios de produção. Assim, o produto, para adquirir efetivo valor econômico, é transformado em mercadoria; 
4. Economia monetária: no capitalismo, a moeda desempenha dois papeis fundamentais, de padrão de troca e o de aferição de ganho ou perda numa operação comercial. Noutros termos, a moeda é um meio pelo qual as mercadorias circulam e os lucros ou prejuízos são avaliados; 
5. Gerenciamento privado da produção e dos serviços: o capitalista, direta ou indiretamente, através de quadros burocráticos (administradores, contadores, gerentes, etc.), controla todas as etapas da produção de gêneros e da oferta de serviços, dominando assim o processo do trabalho. Ele define a tecnologia a ser aplicada, o ritmo da produção, a admissão ou demissão de trabalhadores e a política salarial; 
6. O sistema financeiro: no início do capitalismo, o proprietário investia na produção apenas seu próprio capital. Com o desenvolvimento quantitativo e qualitativo da produção, foram demandados crescentes investimentos. Maiores lucros exigiam aplicações mais volumosas. 
Até o século XVIII, o capitalista aplicava seus rendimentos na ampliação da produção. Já no século seguinte, houve a integração entre o capital financeiro e o industrial. O burguês tomava empréstimos nos bancos para investir em suas fábricas ou firmas prestadoras de serviços e aplicava seus lucros na rede bancária para acelerar exponencialmente sua acumulação de capital.
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