defina como era a educação no século XVI ao século XIX?
Contando sobre os jesuítas , marques de pombal e família real, e os seus empregados?
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Para falarmos da escola do século XXI, antes de tudo devemos fazer uma volta ao passado, aliás, antes mesmo do século XVI, é na antiguidade clássica que a escola se apresenta em termos de organização e de funções.
Sabemos que sua função primeira era formar o cidadão politicamente ativo e participativo, envolvido com o bem comum da cidade, ou melhor, cidades-estado. De lá para cá uma longa história.
No Brasil tudo começou em 1549 com a chegada dos padres jesuítas, com o objetivo de propagar a fé se estabeleceram em todo litoral brasileiro criando conventos e colégios.
Por mais de dois séculos, catequizaram os índios, invadiram sua cultura, e instruíram também os filhos dos colonos. Foram os responsáveis pela formação da elite cultural brasileira. Com a expulsão dos jesuítas e com a chegada da corte portuguesa, novos rumos foram dados aEducação brasileira.
Neste período o imperador D. Pedro II incentivou a cultura no país. Só que seu governo sob influencia da política e economia, acabou estabelecendo dois sistemas educativos, um para elite composta pelos filhos dos grandes fazendeiros, políticos e pessoas de influencia, que representavam a burguesia, para eles, escola secundaria e faculdades. O outro sistema se restringia ao povo, as escolas primárias, os famosos liceus e a escola normal.
Neste intervalo de tempo, até a proclamação da república, as mudanças no sistema educativo aconteceram lentamente. Mas logo após a primeira guerra mundial, surge no Brasil a Escola Nova, vários foram os incentivadores do novo movimento, entre eles, Anísio Teixeira, propondo uma nova reorganização do sistema educacional.
Nesta época, o Brasil já caminhava para uma revolução, que eclodiria nos anos 30, não era uma revolução propriamente educacional, mas em linhas gerais, oportunizou a abertura de ideias novas, que contribuiriam para a criação de uma consciência mais critica. Exigia à implantação de medidas mais arrojadas, entre elas, a criação do Ministério da Educação, a reorganização do ensino secundário, a Educação superior com a criação das primeiras universidades.
Aqui destacamos a reforma Francisco Campos, que intensificou os debates da política educacional do país, norteando duas vertentes: a dos reformadores, que buscavam a democratização da escola, o que chamamos de escola nova, e a da igreja, que combatia o laicismo das novas tendências pedagógicas.
No início dos anos 70, a Educação brasileira, começa um período de ascensão, embora com uma pedagogia tecnicista, na qual professor e aluno representavam papeis secundários. Já no final da década, surgem as primeiras discussões e reflexões a respeito da escola e do profissional. Começamos a transição da ditadura para democracia.
Com os anos 80 constituíram-se a Pedagogia Libertadora e a Pedagogia Crítica-social, ambas trazendo uma visão mais critica e principalmente a serviço das transformações sociais, econômicas e políticas, com o objetivo de minimizar as desigualdades existentes na sociedade.
O professor assume o papel de agente sócio-político, preocupando-se com as questões sociais e políticas. A escola se vê diante da necessidade de uma transformação pedagógica para atender as novas exigências do momento histórico.
Nos anos 90 o mundo presenciou grandes transformações, a revolução da mídia, a globalização, a queda do socialismo, a nova revolução industrial, as mudanças na sociedade, nos valores e padrões estabelecidos, que influenciaram a Educação de modo geral.
A política educacional implantada exigia dos educadores novas qualificações e competências, estabelecendo uma forte demanda de formação continuada para atender o sistema vigente.
Já no final da década de 90 percebe-se uma nova mudança, ou porque não dizer, uma guinada no viés economicista para uma linha de um discurso mais humanitário, com ênfase nos conceitos de coesão social, justiça, inclusão, diversidade e oportunidades. Neste período o discurso o tempo todo e a todo o momento anunciava a importância da escola e do conhecimento. Adentramos o novo milênio trazendo esperanças na melhoria da qualidade da Educação Brasileira.
Novas tendências surgiram como redentoras da Educação, tendo como base a tecnologia, a comunicação, os discursos que indicavam para o desenvolvimento das competências e habilidades do professor e uma pedagogia multicultural.
Neste cenário para que a escola cumpra seu verdadeiro papel de socializar saberes e produzir conhecimentos faz-se necessário que todos educadores apropriem-se desse novo desafio, a gestão do ensino e da aprendizagem, buscando uma escola aberta, democrática e consoante com a nova realidade, com a nova sociedade e com o novo cidadão.
Nos dias atuais não podemos mais pensar a Educação sem levar em consideração que todo o processo de desenvolvimento se dá numa dimensão muito além dos limites da escola, tornando-a de fato significativa na e para a vida.
Será possível? Conhecendo a trajetória da Educação brasileira, e se queremos viver numa sociedade mais justa e humana, não podemos perder as esperanças. E o que nos resta fazer agora?
Talvez possamos começar pela demolição do velho edifício da Educação não apenas remodelando sua fachada, com uma nova pintura, que só cobre as rachaduras superficialmente, mas sim, construindo um novo complexo educacional que atenda as novas demandas do século XXI, entre elas, a convivência com o outro, o respeito às diferenças, a diversidade cultural, a justiça, a solidariedade, o respeito à natureza e principalmente a vida no planeta.
Sabemos que sua função primeira era formar o cidadão politicamente ativo e participativo, envolvido com o bem comum da cidade, ou melhor, cidades-estado. De lá para cá uma longa história.
No Brasil tudo começou em 1549 com a chegada dos padres jesuítas, com o objetivo de propagar a fé se estabeleceram em todo litoral brasileiro criando conventos e colégios.
Por mais de dois séculos, catequizaram os índios, invadiram sua cultura, e instruíram também os filhos dos colonos. Foram os responsáveis pela formação da elite cultural brasileira. Com a expulsão dos jesuítas e com a chegada da corte portuguesa, novos rumos foram dados aEducação brasileira.
Neste período o imperador D. Pedro II incentivou a cultura no país. Só que seu governo sob influencia da política e economia, acabou estabelecendo dois sistemas educativos, um para elite composta pelos filhos dos grandes fazendeiros, políticos e pessoas de influencia, que representavam a burguesia, para eles, escola secundaria e faculdades. O outro sistema se restringia ao povo, as escolas primárias, os famosos liceus e a escola normal.
Neste intervalo de tempo, até a proclamação da república, as mudanças no sistema educativo aconteceram lentamente. Mas logo após a primeira guerra mundial, surge no Brasil a Escola Nova, vários foram os incentivadores do novo movimento, entre eles, Anísio Teixeira, propondo uma nova reorganização do sistema educacional.
Nesta época, o Brasil já caminhava para uma revolução, que eclodiria nos anos 30, não era uma revolução propriamente educacional, mas em linhas gerais, oportunizou a abertura de ideias novas, que contribuiriam para a criação de uma consciência mais critica. Exigia à implantação de medidas mais arrojadas, entre elas, a criação do Ministério da Educação, a reorganização do ensino secundário, a Educação superior com a criação das primeiras universidades.
Aqui destacamos a reforma Francisco Campos, que intensificou os debates da política educacional do país, norteando duas vertentes: a dos reformadores, que buscavam a democratização da escola, o que chamamos de escola nova, e a da igreja, que combatia o laicismo das novas tendências pedagógicas.
No início dos anos 70, a Educação brasileira, começa um período de ascensão, embora com uma pedagogia tecnicista, na qual professor e aluno representavam papeis secundários. Já no final da década, surgem as primeiras discussões e reflexões a respeito da escola e do profissional. Começamos a transição da ditadura para democracia.
Com os anos 80 constituíram-se a Pedagogia Libertadora e a Pedagogia Crítica-social, ambas trazendo uma visão mais critica e principalmente a serviço das transformações sociais, econômicas e políticas, com o objetivo de minimizar as desigualdades existentes na sociedade.
O professor assume o papel de agente sócio-político, preocupando-se com as questões sociais e políticas. A escola se vê diante da necessidade de uma transformação pedagógica para atender as novas exigências do momento histórico.
Nos anos 90 o mundo presenciou grandes transformações, a revolução da mídia, a globalização, a queda do socialismo, a nova revolução industrial, as mudanças na sociedade, nos valores e padrões estabelecidos, que influenciaram a Educação de modo geral.
A política educacional implantada exigia dos educadores novas qualificações e competências, estabelecendo uma forte demanda de formação continuada para atender o sistema vigente.
Já no final da década de 90 percebe-se uma nova mudança, ou porque não dizer, uma guinada no viés economicista para uma linha de um discurso mais humanitário, com ênfase nos conceitos de coesão social, justiça, inclusão, diversidade e oportunidades. Neste período o discurso o tempo todo e a todo o momento anunciava a importância da escola e do conhecimento. Adentramos o novo milênio trazendo esperanças na melhoria da qualidade da Educação Brasileira.
Novas tendências surgiram como redentoras da Educação, tendo como base a tecnologia, a comunicação, os discursos que indicavam para o desenvolvimento das competências e habilidades do professor e uma pedagogia multicultural.
Neste cenário para que a escola cumpra seu verdadeiro papel de socializar saberes e produzir conhecimentos faz-se necessário que todos educadores apropriem-se desse novo desafio, a gestão do ensino e da aprendizagem, buscando uma escola aberta, democrática e consoante com a nova realidade, com a nova sociedade e com o novo cidadão.
Nos dias atuais não podemos mais pensar a Educação sem levar em consideração que todo o processo de desenvolvimento se dá numa dimensão muito além dos limites da escola, tornando-a de fato significativa na e para a vida.
Será possível? Conhecendo a trajetória da Educação brasileira, e se queremos viver numa sociedade mais justa e humana, não podemos perder as esperanças. E o que nos resta fazer agora?
Talvez possamos começar pela demolição do velho edifício da Educação não apenas remodelando sua fachada, com uma nova pintura, que só cobre as rachaduras superficialmente, mas sim, construindo um novo complexo educacional que atenda as novas demandas do século XXI, entre elas, a convivência com o outro, o respeito às diferenças, a diversidade cultural, a justiça, a solidariedade, o respeito à natureza e principalmente a vida no planeta.
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