DECRETO Nº 1.489, DE 6 DE AGOSTO DE 1906
[...] Convenio entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Geraes e S. Paulo, para o fim de valorizar o café, regular o seu commercio, promover o augmento do seu consumo e a creação da caixa de conversão, fixando o valor da moeda.
Art. 1º Durante o prazo que for conveniente, os Estados contractantes obrigam-se a manter nos mercados nacionaes o preço minimo de 55 a 65 francos em ouro, ou moeda corrente do paiz, ao cambio do dia, por sacca de 60 kilos de café, typo 7, americano, no primeiro ano; este preço minimo poderá ser posteriormente elevado até o maximo de 70 francos, conforme as conveniencias do mercado. Para as qualidades superiores, segundo a mesma classificação americana, os preços indicados serão augmentados proporcionalmente nos mesmos periodos.
O decreto conhecido como “Convênio de Taubaté”, de 1906, deixa claro que
A)era uma estratégia que iria beneficiar os estados brasileiros de varias regioes do brasil,especialmente a regiao norte com a exploração da borracha.
b)para facilitar a venda para o mercado interno era necessario baixar os preços do café,especialmente aqueles de melhor qualidade
c)os preços do café deveriam ser regulados pelos estados,a fim de manter uma segurança economica para os produtotes.
d)durante a grande guerra,era preciso formar estratégias para manter o consumo do café constante e nao quebrar a economia nacional.
e)o periodo era de ascensao dos preços do café,por isso a necessidade de uma estratégia para garantir manutenção dos altos preços.
qual alternativa correta?
Soluções para a tarefa
Resposta:(c)
O Convênio de Taubaté foi um entendimento político entre os estados produtores de café. Em 1906, ocorreu uma superprodução de café e para evitar o agravamento da crise, os estados grandes produtores decidiram estabelecer uma política comum para a defesa dos preços do produto diante da hesitação do governo federal.
A alternativa correta é a C.
O Convênio de Taubaté foi um acordo assinado no ano de 1906, como parte da Política dos Governadores. O convênio previa a intervenção do governo federal em face dos cafeicultores de algumas regiões do Brasil, especialmente no sudeste.
O acordo previa que o governo estabelecesse preços mínimos para o café, além de comprar o excedente da produção, mantendo os preços altos e protegendo os cafeicultores. Ainda, previa a limitação de novas plantações.