Dê sua opinião. Você é contra ou a favor à política de cotas raciais para universidades e serviços públicos? Justifique sua opinião.
Soluções para a tarefa
Resposta: Bom dia!
Explicação: Sou a favor porque não tem porque julgar uma pessoa pela sua cor ou raça direfente da nossa,obviamente entendemos também que o ideal seria que ela não existisse e que todas as pessoas de fato fossem respeitadas de forma igualitária, já que somos seres humanos iguais, mas infelizmente isso não é verdade em nosso país
Resposta:
A favor.
Motivos:
1) Oportunidades diferentes
O abismo existente entre escolas públicas e particulares fornecem, claramente, oportunidades distintas a estudantes de classes sociais diferentes.
Sem as cotas para os estudantes de classes sociais menos favorecidas, as cadeiras nas melhores universidades continuarão sendo conquistadas por candidatos com melhor estabilidade financeira. O ideal seria qualificar o ensino público, mas isso levaria décadas.
2) Dívida histórica
Chamamos de dívida histórica elementos como a escravidão e a exploração, que fizeram parte do passado histórico do nosso país e que acentuaram questões de desigualdades, deixando de lado a justiça contra momentos de abusos.
Por conta desse fator, se vê a necessidade de políticas afirmativas em favor de populações subalternizadas, com objetivo de resgatar injustiças passadas e dissolvê-las.
O objetivo compreende a reparação das desigualdades práticas da vida cidadã e das instituições, permitindo a atuação democrática das partes da sociedade, em completo respeito às suas diferenças.
Além da dívida histórica que o país tem com os afrodescendentes por anos de exploração, a Lei de Cotas também veio para minimizar as diferenças raciais e socioeconômicas que sempre existiram no Brasil.
3) Sociedade brasileira racista
Infelizmente, o racismo ainda é um problema estrutural do Brasil. O racismo mata e exclui, colocando à margem da sociedade um conjunto muito grande de pessoas.
De acordo com Pedro, as prisões são um exemplo de racismo estrutural no Brasil. “Quem é que está lá [prisão] em sua grande maioria? Quem é que está excluído do mercado de trabalho quando nós olhamos para os postos de comando das empresas?”, indaga.O presidente da comissão reforça que é preciso que existam esses mecanismos não para sanar o problema, pois estes são de âmbito social, mas como uma forma de amenizar os impactos e ações promovidas pelo racismo, seja ele social, que é quando a sociedade vai excluindo automaticamente o negro, seja também pelo racismo institucional, que é reproduzido pelas nossas instituições do estado e que marca, por exemplo, a questão da violência pelo braço armado.
Para ele, a Lei deve sim ser revista, até pelo fato de a mesma possuir falhas, mas que ela seja aperfeiçoada e não banida. “Ainda há muito o que se fazer para consolidar essas políticas, mas temos muitas instituições empenhadas nesta luta”.